Suíça abre nova frente de investigação da Lava Jato
O Ministério Público da Suíça transferiu novos documentos referentes a mais um inquérito por lavagem de dinheiro envolvendo a Petrobrás. Os novos dados apontam Paulo Cesar Chafic Haddad, que foi funcionário da Noroil Empesa de Navegação – que mantinha negócios com a estatal -, como sendo suspeito por "lavagem de dinheiro agravado e corrupção de agentes públicos estrangeiros"; "Esses processos criminais estão sendo conduzidos como parte do caso Petrobrás-Odebrecht", informou o Ministério Público suíço
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247 - O Ministério Público da Suíça transferiu novos documentos referentes a mais um inquérito por lavagem de dinheiro envolvendo a Petrobrás. Os novos dados apontam Paulo Cesar Chafic Haddad, que foi funcionário da Noroil Empesa de Navegação – que mantinha negócios com a estatal -, como sendo suspeito por "lavagem de dinheiro agravado e corrupção de agentes públicos estrangeiros".
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a Noroil assinou um memorando para o uso de dois petroleiros que seriam construídos no Brasil cujos contratos somariam US$ 430 milhões. Na época, Paulo César foi fotografado junto ao então diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa, e do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, que assinou o documento como testemunha.
"Os fatos mencionados seguem sob investigação. Desta forma, o MPF não se manifesta sobre o assunto", informou o Ministério Público brasileiro por meio de nota. Segundo o Ministério Público da Suíça, contudo, os "procedimentos criminais foram abertos em relação à suspeita de lavagem de dinheiro e corrupção de funcionários públicos estrangeiros".
A Procuradoria-Geral da Suíça) pediu , ainda em 2017, que as autoridades brasileiras assumissem o caso, "em particular por conta do fato de o suspeito ser um cidadão brasileiro morando no Brasil e sua extradição para a Suíça não ser permitida pela lei brasileira".
Em junho deste ano, o Brasil confirmou que iria assumir as investigações. "Esses processos criminais estão sendo conduzidos como parte do caso Petrobrás-Odebrecht", informou o Ministério Público suíço.
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