EUA ameaçam militares venezuelanos: façam o que é certo ou aguentem as consequências

O chefe do Comando Sul das Forças Armadas dos EUA, o almirante Craig Faller, advertiu os militares venezuelanos para que façam o que é certo ou serão responsabilizados pelo que poderá ocorrer no próximo sábado (23), data prevista para a chegada da ajuda humanitária enviada pelos EUA; "Esta mensagem é para os militares venezuelanos. Vocês serão definitivamente responsáveis por suas ações, façam as coisas corretamente, salvem seu povo e seu país", disse

EUA ameaçam militares venezuelanos: façam o que é certo ou aguentem as consequências
EUA ameaçam militares venezuelanos: façam o que é certo ou aguentem as consequências (Foto: Reuters)


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Sputnik - O chefe do Comando Sul das Forças Armadas dos EUA, o almirante Craig Faller, advertiu os militares venezuelanos para que façam o que é certo ou serão responsabilizados pelo que poderá ocorrer no próximo sábado (23).

O almirante fez referência à ajuda humanitária enviada pelos EUA, que deverá chegar e tentar ingressar na Venezuela, que se recusa a receber a ajuda norte-americana.

"Esta mensagem é para os militares venezuelanos. Vocês serão definitivamente responsáveis por suas ações, façam as coisas corretamente, salvem seu povo e seu país", afirmou Faller durante uma conferência de imprensa junto ao chefe do Exército colombiano, general Luis Navarro Jiménez, na sede do Comando Sul, na Flórida.

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Faller também ressaltou que os EUA trabalham de forma conjunta com o governo da Colômbia, além do governo interino da Venezuela, assegurando que a ajuda humanitária chegue aos lugares mais remotos da Venezuela.

Já o comandante colombiano, Luis Navarro Jiménez, afirma esperar "[...] que as Forças Armadas venezuelanas protejam seu povo também. Nas Forças Militares da Colômbia, em coordenação com outras entidades do governo, temos uma logística instalada para atender qualquer situação de risco com a aprovação civil".

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O encontro de Faller e Navarro Jiménez ocorreu depois de Faller percorrer por Brasil e Curazao durante esta semana, já que ambos os países aceitaram estabelecer pontos de apoio para a ajuda humanitária, que a oposição venezuelana tentar levar ao país.

No último sábado (16), os EUA enviaram três aviões C-17 Globemaster para Cúcuta, cidade colombiana localizada na região fronteiriça ao noroeste da Venezuela. Na ocasião, os aviões partiram transportando produtos essenciais em uma operação conjunta dos departamentos de Estado e da Defesa, além da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).

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O almirante norte-americano também ressaltou a colaboração colombiana, afirmando que os colombianos fazem parte do "esforço internacional destinado a colocar um fim ao sofrimento de milhões de venezuelanos pela crise econômica e política provocada por Maduro".

Juan Guaidó, líder da oposição e autoproclamado presidente da Venezuela, anunciou que no próximo sábado (23), a ajuda humanitária dos EUA chegará a partir de Cúcuta, através do estado brasileiro de Roraima e pelo "mar" através do porto La Guaira e Puerto Cabello, os mais importantes do país.

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A ação é vista pelo governo de Maduro como um grande show armado para possibilitar uma invasão militar estrangeira, ordenando, assim, que as Forças Armadas impeçam o ingresso de qualquer material ou carregamento que não seja devidamente autorizado pelas autoridades pertinentes.

Além disso, o governo Maduro considera que o país não está em crise humanitária, mas, sim, em uma crise econômica devido aos bloqueios impostos pelos EUA.

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A crise política na Venezuela aumentou no final de janeiro, depois que o presidente da oposição do país, Juan Guaidó, se declarou presidente interino, negando a reeleição de Maduro no ano passado.

Guaidó foi quase imediatamente reconhecido pelos Estados Unidos, seguido por vários outros países, entre eles, o Brasil. Rússia, China, México, Turquia e Uruguai estão entre os que manifestaram seu apoio a Maduro como o presidente interino do país.

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