A discussão sobre armas nos EUA

Obama disse que prefere crianças a armas e falou que seu plano não vai contra a Segunda Emenda, que garante a cada cidadão o porte de armamentos. Basta explicar isso aos radicais da oposição Republicana



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Vou aguardar um pouco para comentar a intervenção militar francesa no problemático Mali. Prefiro escrever algumas poucas palavras sobre a apresentação nesta semana de projetos de restrição do porte de armas nos EUA.

Depois do massacre de Newtown, onde 26 pessoas morreram (sendo 20 crianças), a discussão sobre armas nos EUA foi para outro nível.

O Estado de Nova York se antecipou à Casa Branca e passou a limitar a venda de pistolas semiautomáticas e armas com características militares (com mira telescópica, por exemplo). Outro ponto aprovado foi o de que psiquiatras poderão informar às autoridades nomes de pacientes com potencial agressivo.

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Donos de lojas de munições também terão que notificar quando alguém comprar uma grande quantidade de projéteis. As chamadas armas de assalto (como fuzis) estão proibidas de serem vendidas pela internet.

No plano federal, a negociação será bem mais complicada. Com o Congresso totalmente rachado, é muito improvável que o projeto do presidente Obama seja aprovado, dado o forte lobby da poderosa Associação Nacional do Rifle, fortemente ligada aos Republicanos.

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Barack propôs a proibição de venda de armas de assalto e a restrição ao acesso a munições explosivas. A estimativa é que a política antiarmas custe 500 milhões de dólares.

A proposta presidencial também prevê uma melhor checagem de antecedentes criminais dos interessados em comprar armas, além do histórico para quem tem problemas mentais.

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Obama disse que prefere crianças a armas e falou que seu plano não vai contra a Segunda Emenda, que garante a cada cidadão o porte de armamentos. Basta explicar isso aos radicais da oposição Republicana.

Com informações de Estadão e Folha de S.Paulo

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