Justiça aceita denúncia contra Youssef e mais seis

Com a decisão da Justiça Federal do Paraná desta quarta-feira 23, o doleiro Alberto Youssef e mais seis investigados pela operação Lava Jato, da Polícia Federal, passam a ser réus em esquema de lavagem de dinheiro; esta é apenas a primeira de cinco denúncias apresentadas ontem pelo Ministério Público à Justiça

Com a decisão da Justiça Federal do Paraná desta quarta-feira 23, o doleiro Alberto Youssef e mais seis investigados pela operação Lava Jato, da Polícia Federal, passam a ser réus em esquema de lavagem de dinheiro; esta é apenas a primeira de cinco denúncias apresentadas ontem pelo Ministério Público à Justiça
Com a decisão da Justiça Federal do Paraná desta quarta-feira 23, o doleiro Alberto Youssef e mais seis investigados pela operação Lava Jato, da Polícia Federal, passam a ser réus em esquema de lavagem de dinheiro; esta é apenas a primeira de cinco denúncias apresentadas ontem pelo Ministério Público à Justiça (Foto: Gisele Federicce)


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Paraná 247 – A Justiça Federal do Paraná aceitou nesta quarta-feira 23 uma das denúncias apresentadas pelo Ministério Público no âmbito da operação Lava Jato, da Polícia Federal, que desmantela esquema de lavagem de dinheiro.

Com a decisão, o doleiro Alberto Youssef e outras seis pessoas se tornam réus no processo. Na denúncia, ele é acusado de ter remetido uma quantia de R$ 989 milhões de forma fraudulenta para fora do País entre julho de 2011 e março de 2013.

Além de Youssef, que responderá por crime financeiro, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, outras seis pessoas também tiveram as denúncias aceitas pelo juiz federal Sérgio Moro. São eles Carlos Alberto Pereira da Costa, Esdra de Arantes Ferreira, Leandro Meirelles, Leonardo Meirelles, Pedro Argese Junior e Raphael Flores Rodriguez.

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O doleiro é acusado de chefiar um esquema que envolve ainda o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que está preso em Curitiba desde março, também pela Lava Jato. A denúncia da PF é que Costa intermediava contratos da Petrobras com fornecedores, arrecadava propinas e pagava políticos. Youssef comandaria o esquema e receberia milhões de reais.

Paulo Roberto Costa é acusado, em outra denúncia do Ministério Público, de tentar destruir provas da investigação. Também são alvos da mesma acusação suas duas filhas e seus dois genros.

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Abaixo, reportagem da Agência Brasil a respeito:

Justiça aceita denúncia contra doleiro investigado na Operação Lava Jato

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A Justiça Federal no Paraná aceitou hoje (23) denúncia apresentada pelo Ministério Público (MP) contra o doleiro Alberto Youssef e mais seis investigados na Operação Lava Jato. De acordo com decisão do juiz Sérgio Fernando Moro, os indícios apresentados pela acusação são suficientes para o recebimento da denúncia. O doleiro está preso desde o mês passado.

O juiz concluiu que os indícios apresentados e outra condenação prévia de Youssef são suficientes para apontar suspeitas sobre a origem ilícita do dinheiro. "A simulação de investimentos externos de terceiros em empresa em nome de pessoa interposta e a aquisição de imóvel em nome de pessoa interposta, por outro lado, são condutas de ocultação e dissimulação, enquadráveis no tipo legal de lavagem de dinheiro", afirmou o juiz.

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Deflagrada no dia 17 de março, a Operação Lava Jato, da Polícia Federal, desarticulou uma organização que tinha como objetivo a lavagem de dinheiro em seis estados e no Distrito Federal. De acordo com as informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras os acusados movimentaram mais de R$ 10 bilhões.

Segundo a polícia, o grupo investigado, "além de envolver alguns dos principais personagens do mercado clandestino de câmbio no Brasil", é responsável pela movimentação financeira e lavagem de ativos de diversas pessoas físicas e jurídicas envolvidas em crimes como tráfico internacional de drogas, corrupção de agentes públicos, sonegação fiscal, evasão de divisas, extração e contrabando de pedras preciosas, além de desvio de recursos públicos.

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A operação foi intitulada Lava Jato porque o grupo usava uma rede de lavanderias e postos de combustíveis para movimentar o dinheiro.

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