PRE quer investigar Richa por suposto "caixa 2"

Candidato à reeleição, governador Beto Richa (PSDB), deve ser investigado por suposto caixa dois por não ter apresentado à Justiça Eleitoral a prestação de contas dos primeiros 30 dias de campanha; segundo a Procuradoria Regional Eleitoral (PRE), que recomendou a investigação, existem "indicativos probatórios iniciais da ocorrência de ilícitos eleitorais nas contas dos representados, como caixa dois e abuso do poder econômico"

Candidato à reeleição, governador Beto Richa (PSDB), deve ser investigado por suposto caixa dois por não ter apresentado à Justiça Eleitoral a prestação de contas dos primeiros 30 dias de campanha; segundo a Procuradoria Regional Eleitoral (PRE), que recomendou a investigação, existem "indicativos probatórios iniciais da ocorrência de ilícitos eleitorais nas contas dos representados, como caixa dois e abuso do poder econômico"
Candidato à reeleição, governador Beto Richa (PSDB), deve ser investigado por suposto caixa dois por não ter apresentado à Justiça Eleitoral a prestação de contas dos primeiros 30 dias de campanha; segundo a Procuradoria Regional Eleitoral (PRE), que recomendou a investigação, existem "indicativos probatórios iniciais da ocorrência de ilícitos eleitorais nas contas dos representados, como caixa dois e abuso do poder econômico" (Foto: Leonardo Lucena)


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Notícias Paraná - O candidato à reeleição, governador Beto Richa (PSDB), deve ser investigado por suposto caixa dois por não ter apresentado à Justiça Eleitoral a prestação de contas dos primeiros 30 dias de campanha.

É o que recomenda parecer da Procuradoria Regional Eleitoral – órgão vinculado ao Ministério Público Federal (MPF) – encaminhado na manhã desta quinta-feira (14) a Corte do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/PR).

O procurador regional eleitoral, Alessandro José Fernandes de Oliveira, afirma que o caso precisa ser investigado por conta da "existência de indicativos probatórios iniciais da ocorrência de ilícitos eleitorais nas contas dos representados, como caixa dois e abuso do poder econômico, que necessitam de aprofundamento investigatório, haja vista que os elementos iniciais não são suficientes para uma análise exauriente".

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Em outro trecho do parecer, novamente o procurador reafirma que a postura de Beto Richa ao esconder a prestação de contas aponta para existência de um caixa-dois de campanha. “Ao postergar a prestação das devidas informações por exigência legal a todos os candidatos imposta, para além de violarem a legislação eleitoral relativa à prestação de contas, a conduta dos representados dá fortes indicativos probatórios iniciais de ocorrência de caixa dois (movimentação de gastos sem tramitação na conta bancária específica)”.

Além de se manifestar pela abertura da investigação por suposto caixa dois, o procurador recomenda que seja fixada multa diária caso Richa não apresente a prestação de contas dos primeiros 30 dias de campanha.

O caso

Na última sexta-feira (8), em decisão inédita no país, a Justiça Eleitoral determinou que, no prazo máximo de 48 horas, o governador Beto Richa apresentasse os valores arrecadados e gastos por sua campanha no primeiro mês.

Contrariando a legislação eleitoral, Richa entregou zerada a primeira prestação de contas, alegando que não arrecadou e nem gastou nada nos primeiros 30 dias de campanha.

A decisão da juíza Renata Estorilho Baganha atendeu a representação da coligação Paraná Olhando pra Frente, que tem Gleisi Hoffmann (PT) como candidata à governadora.

Para comprovar que Richa havia realizado gastos no primeiro mês de campanha, a coligação de Gleisi Hoffmann apresentou ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR) adesivos, panfletos, fotos e notícias veiculadas na internet que mostram o governador inaugurando comitês e participando de eventos de campanha em diversas regiões do Paraná.

*Com Assessoria

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