Costa reafirma propina de US$ 31,5 mi da Odebrecht

Ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa afirma que dinheiro era depositado na Suíça a título de manter a "política de bom relacionamento"; segundo ele, em reunião com Rogério Araújo, então diretor da Odebrecht, teria ouvido: "Paulo, você é muito tolo, você ajuda mais os outros que a si mesmo. E em relação aos políticos que você ajuda, a hora que você precisar de alguns deles eles vão te virar as costas"; em nota, a empreiteira nega as acusações, que classificou como caluniosas; misteriosamente, nenhum executivo da Odebrecht foi preso na Operação Lava Jato

Ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa afirma que dinheiro era depositado na Suíça a título de manter a "política de bom relacionamento"; segundo ele, em reunião com Rogério Araújo, então diretor da Odebrecht, teria ouvido: "Paulo, você é muito tolo, você ajuda mais os outros que a si mesmo. E em relação aos políticos que você ajuda, a hora que você precisar de alguns deles eles vão te virar as costas"; em nota, a empreiteira nega as acusações, que classificou como caluniosas; misteriosamente, nenhum executivo da Odebrecht foi preso na Operação Lava Jato
Ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa afirma que dinheiro era depositado na Suíça a título de manter a "política de bom relacionamento"; segundo ele, em reunião com Rogério Araújo, então diretor da Odebrecht, teria ouvido: "Paulo, você é muito tolo, você ajuda mais os outros que a si mesmo. E em relação aos políticos que você ajuda, a hora que você precisar de alguns deles eles vão te virar as costas"; em nota, a empreiteira nega as acusações, que classificou como caluniosas; misteriosamente, nenhum executivo da Odebrecht foi preso na Operação Lava Jato (Foto: Roberta Namour)


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SÃO PAULO (Reuters) - O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa disse em depoimento à Justiça que recebeu recursos da construtora Odebrecht a título de manter a "política de bom relacionamento" que mantinha com a empreiteira no período em que foi dirigente da estatal.

Em depoimento dado em setembro do ano passado, mas que veio a público nesta quinta-feira, Costa afirma que em 2008 ou 2009 teve uma reunião com Rogério Araújo, então diretor da Odebrecht, que teria lhe dito: "Paulo, você é muito tolo, você ajuda mais os outros que a si mesmo.

E em relação aos políticos que você ajuda, a hora que você precisar de alguns deles eles vão te virar as costas".

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A partir daí, de acordo com o ex-diretor, a Odebrecht passou a depositar recursos em contas no exterior em seu nome a título da boa relação que mantinha com a empresa. Parte desses pagamentos foi feita também após Costa sair da Petrobras, em 2012. Os pagamentos foram feitos, de acordo com o depoimento, até 2013 ou 2014, Costa disse à Justiça que nunca chegou a movimentar as contas, que eram geridas por um operador indicado pela Odebrecht.

Ele firmou acordo de delação premiada com a Justiça no âmbito da operação Lava Jato, que investiga um suposto esquema de corrupção na Petrobras.

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Em outro depoimento, o ex-diretor disse que empreiteiras formaram um cartel para assinar contratos para a realização de obras para a Petrobras e, em troca, pagavam propina para diretores da estatal, operadores do esquema, políticos e partidos.

Entre os partidos citados por Costa como beneficiados do esquema estão PT, PP e PMDB,

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Em nota, a Odebrecht negou as acusações, que classificou como caluniosas.

"A Odebrecht nega em especial ter feito qualquer pagamento ou depósito em suposta conta de qualquer político, executivo ou ex-executivo da estatal”, disse a companhia.

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(Reportagem de Eduardo Simões)

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