Gleisi sobre doações: parte é propina e parte é patriotismo?

Ao questionar as investigações da Operação Lava Jato, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) lembrou que, nas eleições anteriores, as doações empresariais eram permitidas e, por isso, não podem ser criminalizadas; alvo da Operação Lava Jato, o doleiro Alberto Youssef afirmou ter doado R$ 1 milhão à campanha da petista em 2010, o que ela nega; Gleisi disse que foram R$ 62 mi doados por oito empresas a políticos, em 2010; segundo a parlamentar, as mesmas oito empresas doaram R$ 228 mi para algumas dezenas de candidatos; "Vão investigar por amostragem ou existe uma crença de que parte das doações empresariais se dá por patriotismo, dever cívico, e a outra parte é propina?"

Ao questionar as investigações da Operação Lava Jato, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) lembrou que, nas eleições anteriores, as doações empresariais eram permitidas e, por isso, não podem ser criminalizadas; alvo da Operação Lava Jato, o doleiro Alberto Youssef afirmou ter doado R$ 1 milhão à campanha da petista em 2010, o que ela nega; Gleisi disse que foram R$ 62 mi doados por oito empresas a políticos, em 2010; segundo a parlamentar, as mesmas oito empresas doaram R$ 228 mi para algumas dezenas de candidatos; "Vão investigar por amostragem ou existe uma crença de que parte das doações empresariais se dá por patriotismo, dever cívico, e a outra parte é propina?"
Ao questionar as investigações da Operação Lava Jato, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) lembrou que, nas eleições anteriores, as doações empresariais eram permitidas e, por isso, não podem ser criminalizadas; alvo da Operação Lava Jato, o doleiro Alberto Youssef afirmou ter doado R$ 1 milhão à campanha da petista em 2010, o que ela nega; Gleisi disse que foram R$ 62 mi doados por oito empresas a políticos, em 2010; segundo a parlamentar, as mesmas oito empresas doaram R$ 228 mi para algumas dezenas de candidatos; "Vão investigar por amostragem ou existe uma crença de que parte das doações empresariais se dá por patriotismo, dever cívico, e a outra parte é propina?" (Foto: Leonardo Lucena)


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Notícias Paraná - A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) defendeu em Plenário, nesta terça-feira (24), o fim do financiamento por empresas privadas para eleições. E aproveitou para lembrar que, nas eleições anteriores, as doações empresariais eram permitidas e, por isso, não podem ser criminalizadas.

"A Procuradoria-Geral da República pretende investigar doações recebidas por 15 políticos. Foram R$ 62 milhões doados por oito empresas, em 2010. Mandei levantar no site do TSE e apuramos que as mesmas oito empresas doaram um total de 228 milhões para algumas dezenas de candidatos de quase todos os partidos. Então, qual é o critério para se investigar aproximadamente um quarto dessas doações feitas há quatro anos e, repito, verificadas e aprovadas pela Justiça Eleitoral? Vão investigar por amostragem ou existe uma crença de que parte das doações empresariais se dá por patriotismo, dever cívico, e a outra parte é propina?", questionou.

Para Gleisi, esse tipo de confusão vai acabar junto com o fim das doações, por isso, defende o financiamento público de campanha. “Todavia, entendo que as doações de pessoas físicas podem seguir permitidas, porém, limitadas a um valor nominal. Não me parece razoável estabelecer limites relativos, quando há tamanha desigualdade na situação financeira dos eleitores”, propôs.

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A senadora pediu agilidade no andamento dessas propostas. “Espero que, diante de toda a insatisfação da população brasileira com governantes e políticos em geral, façamos o que todos esperam desta Casa: que promovamos o necessário aprimoramento do nosso sistema político”.
 
Partidos políticos

A senadora Gleisi também defendeu uma reforma política que reforce o papel dos partidos políticos. Com legendas fortes e com conteúdo programático definido, ela acredita ser possível acabar, por exemplo, com as alianças hoje existentes em todos os níveis de governo, firmadas com o objetivo de dar estabilidade na administração e assegurar a aprovação de projetos no Legislativo.

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“Eu defendo um sistema que possua menos partidos, porém partidos mais fortes e efetivos, com maior coesão programática; e, por consequência, maior valorização das instituições partidárias em detrimento das lideranças individuais. Muito se fala das principais democracias do mundo, e, em todos esses locais, o que vemos são poucos e fortes partidos disputando eleições, tanto no sistema presidencialista quanto no sistema parlamentarista”, argumentou.

Entre as propostas de reforma política, Gleisi citou duas sugeridas por ela: uma que assegura às mulheres 50% das vagas nas eleições proporcionais. A outra limita a reeleição para o cargo de senador e exige a desincompatibilização dos senadores e dos chefes dos Executivos que queiram se reeleger.

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*Com Assessoria 

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