Anistia Internacional pede apuração de massacre no Paraná

Diretor-executivo da Anistia Internacional Brasil, Atila Roque, afirmou em nota que o episódio que deixou mais de 200 feridos em Curitiba deve ser investigado "de forma célere e independente" e condenou o que chamou de "repressão violenta" da polícia contra os professores e servidores estaduais

Diretor-executivo da Anistia Internacional Brasil, Atila Roque, afirmou em nota que o episódio que deixou mais de 200 feridos em Curitiba deve ser investigado "de forma célere e independente" e condenou o que chamou de "repressão violenta" da polícia contra os professores e servidores estaduais
Diretor-executivo da Anistia Internacional Brasil, Atila Roque, afirmou em nota que o episódio que deixou mais de 200 feridos em Curitiba deve ser investigado "de forma célere e independente" e condenou o que chamou de "repressão violenta" da polícia contra os professores e servidores estaduais (Foto: Gisele Federicce)


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247 – A Anistia Internacional no Brasil criticou a repressão policial praticada contra professores ontem no Paraná, episódio que deixou mais de 200 feridos. O governador Beto Richa (PSDB) defendeu a ação dos policiais e justificou que foram atacados por black blocs antes de reagir.

Para o diretor-executivo do organismo, Atila Roque, houve uma "repressão violenta" da Polícia Miltar de Richa ontem, que deve ser investigada "de forma célere e independente". Ele também cobra que o governador e o comando da polícia assumam responsabilidade pelo "uso desproporcional da força".

"A polícia não age por conta própria e as falas das autoridades mostram que, para o governo, a ação policial foi adequada. Isso é uma agressão à liberdade de expressão e ao direito à manifestação pacífica", afirmou em nota, segundo reportagem do Globo. Pelo Facebook, quando compartilhou a matéria, Roque postou o seguinte texto:

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O estado no Brasil anda perdendo a vergonha na repressão à liberdade de expressão. A violência do estado está reduzindo o espaço democrático de diálogo. Isso é muito grave em um momento em que o ambiente político se encontra contaminado por polarizações e posições extremas de várias partes. É fundamental que a sociedade civil mantenha a cabeça fria e não aceite a provocação da violência.

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