Servidores do Judiciário estão em greve no Paraná

Não é só no poder executivo comandado pelo governador Beto Richa (PSDB) que existem reivindicações dos servidores; começou a greve por tempo indeterminado do Judiciário Paranaense; cerca de 70% das comarcas do Estado estão fechadas com os servidores de braços cruzados; as principais reivindicações referem-se a condições de trabalho haja vista que a reposição da data-base de 8,17% já foi encaminhada pelo TJ para a Assembleia Legislativa

Não é só no poder executivo comandado pelo governador Beto Richa (PSDB) que existem reivindicações dos servidores; começou a greve por tempo indeterminado do Judiciário Paranaense; cerca de 70% das comarcas do Estado estão fechadas com os servidores de braços cruzados; as principais reivindicações referem-se a condições de trabalho haja vista que a reposição da data-base de 8,17% já foi encaminhada pelo TJ para a Assembleia Legislativa
Não é só no poder executivo comandado pelo governador Beto Richa (PSDB) que existem reivindicações dos servidores; começou a greve por tempo indeterminado do Judiciário Paranaense; cerca de 70% das comarcas do Estado estão fechadas com os servidores de braços cruzados; as principais reivindicações referem-se a condições de trabalho haja vista que a reposição da data-base de 8,17% já foi encaminhada pelo TJ para a Assembleia Legislativa (Foto: Leonardo Lucena)


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Blog do Esmael - Pelo jeito, não é só no poder executivo comandado pelo governador Beto Richa (PSDB) que existem injustiças e reivindicações dos servidores. Começou na terça-feira (26) a greve por tempo indeterminado do Judiciário Paranaense.

Os servidores protestaram em frente aos seus locais de trabalho com faixas e carro de som, alertando a população sobre o movimento. Cerca de 70% das comarcas do Estado estão fechadas com os servidores de braços cruzados.

As principais reivindicações são relativas a condições de trabalho haja vista que a reposição da data-base de 8,17% já foi encaminhada pelo Tribunal de Justiça para a Assembleia Legislativa.

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A lista de pedidos dos servidores é grande e começa com a isonomia entre as carreiras dos servidores de 1o e 2o grau (1a e 2a instância), que já foi determinada pelo Conselho Nacional de Justiça, mas ainda não foi acatada pelo TJ PR.

Além disso, os servidores pedem a regulamentação das relotações; gratificação de chefia para escrivães e secretários dos Juizados Especiais; enquadramento de escrivães das Varas da Família e Registros Públicos na tabela de vencimentos dos demais escrivães criminais e das Varas da Infância e Juventude; e mais uma longa lista de quase trinta itens que visa corrigir distorções e gargalos na administração dos processos judiciais.

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O Blog do Esmael ouviu o coordenador-geral do Sindijus, José Roberto Pereira, que explicou as dificuldades por que passam grande parte dos servidores do judiciário. Muitos servidores sofrem perseguições e assédio moral quando não conseguem cumprir com uma carga de trabalho muitas vezes excessiva. Os processos administrativos no 1o grau são instaurados e julgados pelo mesmo juiz, o que dificulta a possibilidade de uma defesa ampla e justa para os servidores, entre outros problemas.

Como se vê, o trabalho no judiciário estadual não é nenhum mar de rosas, como muitos podem pensar, pelo menos para a base, para a maioria dos servidores que "carregam o piano" trabalhando nas comarcas de primeiro grau espalhadas por todo o Estado.

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