Paraná tem falta de medicamento para doença crônica

Desde o começo do ano, pacientes de diversas regiões do Estado reclamam da falta constante ou recorrente de uma série de medicamentos e equipamentos essenciais para o tratamento de diversas doenças na Farmácia do Paraná, que é o programa do governo estadual que tem por objetivo promover o acesso da população aos medicamentos

Farmácia do Paraná capacita Estado a receber projeto do Ministério da Saúde. Foto: Venilton Küchler/SESA
Farmácia do Paraná capacita Estado a receber projeto do Ministério da Saúde. Foto: Venilton Küchler/SESA (Foto: Gisele Federicce)


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Blog do Esmael - No afã de arrecadar cada vez mais e 'gastar' menos, o governador Beto Richa (PSDB) demonstrou que é capaz de medidas duras, mesmo atingindo os setores mais vulneráveis da sociedade. Foi assim no confisco da aposentadoria dos servidores e na redução do valor a ser pago imediatamente nas pequenas dívidas do estado.

Mas quando a "economia" compromete a compra e o fornecimento de medicamentos e equipamentos para tratamento de doentes crônicos, o estado ultrapassa o limite da humanidade e não há crise que justifique esse tipo de austeridade.

Pois é o que está acontecendo desde o começo do ano na Farmácia do Paraná, que é o programa do governo que tem por objetivo promover o acesso da população aos medicamentos. Pacientes de diversas regiões do Estado reclamam da falta constante ou recorrente de uma série de medicamentos e equipamentos essenciais para o tratamento de diversas enfermidades.

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É o caso de medicamentos como a Mesalazina, usado para doenças do intestino; a Galantamina, para o mal de Alzheimer; da Fluoxetina, para depressão; das tiras para medição da glicemia, essenciais para o controle da Diabetes; isso sem falar nas bombas para insulina, entre outros medicamentos e equipamentos.

Segundo os pacientes que usam esses e outros medicamentos, o atraso no fornecimento nas Regionais de Saúde é comum, mas há alguns meses a falta dos itens passou a ser mais longa, de meses, obrigando os pacientes a adquirirem os remédios por conta própria, o que pode ser muito caro, muitas vezes inviável.

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Agora, se o governador Beto Richa quer mesmo economizar, por que não começa cortando parte do batalhão de funcionários comissionados, pelos conselhos das empresas públicas, pelos gastos com aeronaves, entre outros luxos do aparato governamental?

E se a arrecadação está crescendo com os aumentos de impostos e de tarifas do estado, é mesmo necessário deixar os doentes sem remédios de uso contínuo e sem os equipamentos necessário para controlar suas enfermidades?

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