Conselheiro de Richa é citado em esquema de corrupção

Ex-chefe da casa civil do governo Beto Richa (PSDB), o conselheiro Durval Amaral, submetido ao Tribunal de Contas (TCE-PR) teria recebido dinheiro desviado do esquema de desvios de verba da Educação para abastecer campanhas políticas; esse é o relato de testemunhas que trabalharam para a Valor Construtora, empreiteira encarregada de contratos de mais de R$ 20 milhões para a construção de escolas no estado; a propina teria abastecido a campanha do filho do conselheiro em 2014; as campanhas de Richa e dos deputados Ademar Traiano (PSDB) e Plauto Miró (DEM) também teriam se beneficiado do esquema

Ex-chefe da casa civil do governo Beto Richa (PSDB), o conselheiro Durval Amaral, submetido ao Tribunal de Contas (TCE-PR) teria recebido dinheiro desviado do esquema de desvios de verba da Educação para abastecer campanhas políticas; esse é o relato de testemunhas que trabalharam para a Valor Construtora, empreiteira encarregada de contratos de mais de R$ 20 milhões para a construção de escolas no estado; a propina teria abastecido a campanha do filho do conselheiro em 2014; as campanhas de Richa e dos deputados Ademar Traiano (PSDB) e Plauto Miró (DEM) também teriam se beneficiado do esquema
Ex-chefe da casa civil do governo Beto Richa (PSDB), o conselheiro Durval Amaral, submetido ao Tribunal de Contas (TCE-PR) teria recebido dinheiro desviado do esquema de desvios de verba da Educação para abastecer campanhas políticas; esse é o relato de testemunhas que trabalharam para a Valor Construtora, empreiteira encarregada de contratos de mais de R$ 20 milhões para a construção de escolas no estado; a propina teria abastecido a campanha do filho do conselheiro em 2014; as campanhas de Richa e dos deputados Ademar Traiano (PSDB) e Plauto Miró (DEM) também teriam se beneficiado do esquema (Foto: Leonardo Lucena)


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Paraná 247 - O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), descumpriu metas fiscais de 2014, de acordo com o Ministério Público de Contas. Enquanto a receita teve um incremento de 4,56% em relação a 2013, o endividamento aumentou 24,75%. E o mais curioso é que o conselheiro Durval Amaral ficou responsável pela apreciação do relatório. Detalhe: além da proximidade histórica com o governador, Amaral, submetido ao Tribunal de Contas (TCE-PR) e ex-chefe da Casa Civil do tucano, está ligado ao mais novo escândalo da administração paranaense.

De acordo com testemunhas que trabalharam na Valor Construtora, empreiteira encarregada de contratos de mais de R$ 20 milhões para a construção de escolas no estado, o conselheiro teria recebido dinheiro desviado do esquema. É o que aponta a Carta Capital. A propina teria abastecido a campanha de seu filho, Tiago, eleito deputado estadual em 2014. As campanhas de Richa e dos deputados Ademar Traiano (PSDB) e Plauto Miró (DEM) também teriam se beneficiado do esquema.

Essa não é a primeira vez que o conselheiro tem seu nome envolvido em escândalos de corrupção. Em outubro do ano passado, o doleiro Alberto Youssef e o advogado Antonio Carlos Brasil Fioravante Pieruccini disseram que o então deputado estadual, em 2002, seria o encarregado da distribuição de dinheiro entre parlamentares da Assembleia por conta do esquema Copel/Ovelpar. A fraude envolveria a habilitação de créditos de ICMS de forma irregular.

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Outro lado

Amaral disse que “no dia 16 de janeiro de 2014, por sorteio em plenário, com a presença de representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, tive meu nome escolhido para relator das contas do governo estadual de 2014, sem que fosse levantado qualquer questionamento acerca da escolha por parte do MPTC. Lamento apenas que qualquer questionamento acerca de suspeição à pessoa do relator tenha sido feita apenas faltando alguns dias para o julgamento das contas”.

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Ele afirmou desconhecer “qualquer pessoa relacionada com a construtora. E mais: fui o primeiro conselheiro do TCE, na sessão de 2 de julho de 2015, a determinar a suspensão dos contratos e aditivos e abertura de tomada de contas em duas obras realizadas pela empresa Valor Construtora e Serviços Ambientais Ltda.”

Sobre investigação da Ovelpar, Amaral disse que se trata "de uma delação premiada feita em 2003, da qual tive apenas notícia pela imprensa, em que foram citadas dezenas de nomes de pessoas". "Mas, desde então, em nenhum momento fui intimado para depor ou tive meu nome denunciado, arrolado em inquérito ou em qualquer outra espécie de procedimento na esfera judicial. Desconheço absolutamente os fatos". 

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