João Santana pede para ser ouvido por Moro

Publicitário responsável pelas campanhas da presidente Dilma Rousseff solicitou ao juiz federal Sérgio Moro que ele seja ouvido nas investigações da Operação Lava Jato; Santana quer esclarecer supostos pagamentos feitos em suas contas no exterior pela Odebrecht; o publicitário refuta qualquer ilação de que tenha recebido dinheiro ilegal como pagamento pelos serviços prestados à campanha da presidente e diz que cada centavo que recebeu na vida foi "fruto exclusivo de seu trabalho absolutamente lícito"; "A oitiva em caráter preliminar terá o condão inclusive de evitar conclusões precipitadas e prevenir danos irreparáveis que costumam se seguir a elas", afirma João Santana em ofício ao magistrado

Publicitário responsável pelas campanhas da presidente Dilma Rousseff solicitou ao juiz federal Sérgio Moro que ele seja ouvido nas investigações da Operação Lava Jato; Santana quer esclarecer supostos pagamentos feitos em suas contas no exterior pela Odebrecht; o publicitário refuta qualquer ilação de que tenha recebido dinheiro ilegal como pagamento pelos serviços prestados à campanha da presidente e diz que cada centavo que recebeu na vida foi "fruto exclusivo de seu trabalho absolutamente lícito"; "A oitiva em caráter preliminar terá o condão inclusive de evitar conclusões precipitadas e prevenir danos irreparáveis que costumam se seguir a elas", afirma João Santana em ofício ao magistrado
Publicitário responsável pelas campanhas da presidente Dilma Rousseff solicitou ao juiz federal Sérgio Moro que ele seja ouvido nas investigações da Operação Lava Jato; Santana quer esclarecer supostos pagamentos feitos em suas contas no exterior pela Odebrecht; o publicitário refuta qualquer ilação de que tenha recebido dinheiro ilegal como pagamento pelos serviços prestados à campanha da presidente e diz que cada centavo que recebeu na vida foi "fruto exclusivo de seu trabalho absolutamente lícito"; "A oitiva em caráter preliminar terá o condão inclusive de evitar conclusões precipitadas e prevenir danos irreparáveis que costumam se seguir a elas", afirma João Santana em ofício ao magistrado (Foto: Aquiles Lins)


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247 - O publicitário João Santana, responsável pelas campanhas da presidente Dilma Rousseff (2010 e 2014), solicitou ao juiz federal Sérgio Moro ser ouvido por ele no âmbito das investigações da operação Lava Jato. 

Em ofício encaminhado a Moro por seus advogados, Santana e Mônica Cunha Moura refutam qualquer ilação de que tenham recebido dinheiro ilegal como pagamento pelos serviços prestados à campanha da presidente. Operação Lava Jato investiga pagamentos feitos pela Odebrecht em contas de Santana no exterior (leia mais). 

Os dois afirmam que seus perfis fogem dos investigados na Lava Jato."Não são nem nunca foram funcionários públicos; não são nem nunca foram empresários com contratos com o poder público; não são nem nunca foram operadores de propina ou lobistas. Jornalistas e publicitários de formação, são profissionais brasileiros de renome internacional no marketing político, cada centavo que receberam na vida sendo fruto exclusivo de seu trabalho absolutamente lícito", diz a petição.

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"A oitiva em caráter preliminar terá o condão inclusive de evitar conclusões precipitadas e prevenir danos irreparáveis que costumam se seguir a elas, mormente porque neste caso os prejuízos extrapolariam o conturbado cenário político brasileiro, pois os peticionários estão hoje incumbidos da campanha de reeleição do Presidente DANILO MEDINA, da República Dominicana", diz. 

Leia na íntegra o ofício encaminhado ao juiz Sérgio Moro. 

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"EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL SERGIO MORO, DA 13ª VARA FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE CURITIBA (PR)

Procedimento nº. 5002515-61.2016.4.04.7000

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JOÃO CERQUEIRA DE SANTANA FILHO e MONICA REGINA CUNHA MOURA, vêm, por seus advogados (Evento 01, proc2), nos autos do procedimento em epígrafe, respeitosamente à presença de Vossa Excelência, para, diante da sugestão sempre respeitável emanada deste douto juízo, se colocar à disposição desta autoridade – ou de qualquer outra envolvida nas investigações – para prestar todos os esclarecimentos necessários à descoberta da verdade.

1. Eminente Magistrado: mesmo sem ter se assenhorado integralmente da causa – que se encontra em fase meramente investigativa – e muito menos eleito algum juízo de valor sobre os fatos, algumas certezas Vossa Excelência já pode ter sobre os peticionários.

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2. Fogem completamente ao perfil de investigados nesta Operação Lava-Jato. Não são nem nunca foram funcionários públicos; não são nem nunca foram empresários com contratos com o poder público; não são nem nunca foram operadores de propina ou lobistas.

3. Jornalistas e publicitários de formação, são profissionais brasileiros de renome internacional no marketing político, cada

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centavo que receberam na vida sendo fruto exclusivo de seu trabalho absolutamente lícito.

4. A oitiva em caráter preliminar terá o condão inclusive de evitar conclusões precipitadas e prevenir danos irreparáveis que costumam se seguir a elas, mormente porque neste caso os prejuízos extrapolariam o conturbado cenário político brasileiro, pois os peticionários estão hoje incumbidos da campanha de reeleição do Presidente DANILO MEDINA, da República Dominicana.

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5. Tampouco o fato de se encontrarem atualmente em outro país, a República Dominicana, seria motivo impeditivo para o comparecimento, já que tão logo agendado o depoimento – e não havendo incompatibilidade de agenda – os peticionários se comprometem a comparecer independente de intimação pessoal, a qual poderá ser feita na pessoa do advogado subscritor.

Por todo exposto, e certos de que as informações que os peticionários têm a dar convergirão com o escopo da investigação, aguardam o chamamento para oitiva em data a ser previamente acertada com o advogado.

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Termos em que,

Pedem deferimento.

São Paulo, 20 de fevereiro de 2016.

Fábio Tofic Simantob Débora Gonçalves Perez

OAB/SP – 220.540 OAB/SP - 273.795"

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