Foragido da ‘Carne Fraca’ se entrega à PF no Paraná

O empresário Nilson Umberto Sacchelli Ribeiro se entregou nesta terça à PF em Foz do Iguaçu, oeste do Paraná; ele teve prisão preventiva decretada em consequência da Operação Carne Fraca, e era considerado foragido; segundo as investigações, Ribeiro é suspeito de pagar R$ 350 mil em propina para fiscais do Ministério da Agricultura do Paraná, com o objetivo de obter licença para abate de carne; pai do empresário, Nilson Alves Ribeiro, que mora na Itália, está foragido; ministro Blairo Maggi disse que o País não exportará produto das unidades investigadas; das 21 fábricas na mira da PF, 18 ficam no Paraná

O empresário Nilson Umberto Sacchelli Ribeiro se entregou nesta terça à PF em Foz do Iguaçu, oeste do Paraná; ele teve prisão preventiva decretada em consequência da Operação Carne Fraca, e era considerado foragido; segundo as investigações, Ribeiro é suspeito de pagar R$ 350 mil em propina para fiscais do Ministério da Agricultura do Paraná, com o objetivo de obter licença para abate de carne; pai do empresário, Nilson Alves Ribeiro, que mora na Itália, está foragido; ministro Blairo Maggi disse que o País não exportará produto das unidades investigadas; das 21 fábricas na mira da PF, 18 ficam no Paraná
O empresário Nilson Umberto Sacchelli Ribeiro se entregou nesta terça à PF em Foz do Iguaçu, oeste do Paraná; ele teve prisão preventiva decretada em consequência da Operação Carne Fraca, e era considerado foragido; segundo as investigações, Ribeiro é suspeito de pagar R$ 350 mil em propina para fiscais do Ministério da Agricultura do Paraná, com o objetivo de obter licença para abate de carne; pai do empresário, Nilson Alves Ribeiro, que mora na Itália, está foragido; ministro Blairo Maggi disse que o País não exportará produto das unidades investigadas; das 21 fábricas na mira da PF, 18 ficam no Paraná (Foto: Leonardo Lucena)


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Paraná 247- O empresário Nilson Umberto Sacchelli Ribeiro se entregou, nesta terça-feira (21), à Polícia Federal (PF) em Foz do Iguaçu, oeste do Paraná. Sacchelli Ribeiro teve prisão preventiva decretada na sexta-feira (17) em consequência da Operação Carne Fraca, e era considerado foragido. Segundo as investigações, ele é suspeito de pagar R$ 350 mil em propina para fiscais do Ministério da Agricultura do Paraná, com o objetivo de obter licença para abate de carne de cavalo no frigorífico Oregon, seu parceiro. O pai do empresário, Nilson Alves Ribeiro, que mora na Itália, também teve prisão decretada pelo mesmo motivo e é considerado foragido. Ambos são sócios do frigorífico Frigobeto, com sede em Apucarana, no norte do Paraná, investigado na operação. A defesa nega as acusações.

A operação revelou um esquema de fraude na produção e na venda do produto. Foram identificadas carnes vencidas ou adulteradas em suas composições para disfarçar a má qualidade. Segundo as investigações, fiscais do Mapa recebiam propina para liberarem a carne sem a devida fiscalização. Também existe a suspeita de que partidos políticos tenham sido beneficiados com o pagamento de propina.

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Nesta terça, o Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Blairo Maggi, vistoriou, nesta terça-feira (21), a unidade da Seara no município da Lapa, Região Metropolitana de Curitiba. O local, que produz frango e exporta para a China, foi alvo de mandado de busca e apreensão da operação. "Estamos no comando e no controle desta situação e não há risco nenhum para ninguém", disse o ministro em coletiva de imprensa. 

Segundo Maggi, País não exportará produto das unidades investigadas. Das 21 fábricas investigadas, 18 ficam no Paraná, duas em Goiás e uma em Santa Catarina. O ministro afirmou que o país tem 4.837 unidades produtoras no Brasil, das quais 21 estão sob suspeita e seis estavam exportando. 

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De acordo com secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Luiz Eduardo Rangel, está em xeque a credibilidade do processo de certificação, o que preocupa o governo. Segundo ele, a China quer saber sobre a garantia da carne enviada e, como consequência, o ministério enviará documentos neste sentido.

A operação foi a maior da PF, quando se fala em números. A 'Carne Fraca' obteve 309 mandados, sendo 37 de prisão. 

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