Forma com que Carne Fraca foi divulgada gera desgaste entre PF e juiz

Maneira pela qual a Operação carne Fraca foi divulgada gerou atritos entre o juiz da 14ª Vara Federal de Curitiba, Marcos Josegrei da Silva, que autorizou a ação, e a Polícia Federal. A expectativa do juiz era que a PF concentrasse as investigações nas empresas suspeitas de integrarem o esquema de corrupção junto a fiscais do Ministério da Agricultura e na conduta dos servidores envolvidos; destaque dado à qualidade dos produtos, contudo, teria sido considerado exagerado pelo magistrado; PF teria se complicado ao dar explicações sem base técnica forte o suficiente e que acabaram por resultar nos danos ao setor como um todo

Juiz da 14ª Vara Federal de Curitiba, Marcos Josegrei da Silva, e Polícia Federal
Juiz da 14ª Vara Federal de Curitiba, Marcos Josegrei da Silva, e Polícia Federal (Foto: Paulo Emílio)


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247 - A maneira pela qual a Operação carne Fraca foi divulgada gerou atritos entre o juiz da 14ª Vara Federal de Curitiba, Marcos Josegrei da Silva, que autorizou a ação, e a Polícia Federal. A expectativa do juiz era que a PF concentrasse as investigações nas empresas suspeitas de integrarem o esquema de corrupção junto a fiscais do Ministério da Agricultura e na conduta dos servidores envolvidos. O destaque dado à qualidade dos produtos, contudo, teria sido considerado exagerado pelo magistrado.

Segundo matéria do portal UOL, o desagrado veio do fato da operação ter adquirido contornos sanitários que não eram o foco da investigação. Nesta linha, Josegrei chegou a indeferir um pedido de interdição de um frigorifico da BRF afirmando que este tipo de auditoria caberia ao Ministério da Agricultura. A unidade, porém, foi interditada dias depois do início da operação pelo ministério.

Para a Justiça Federal do Paraná, a PF se complicou ao dar explicações sem base técnica fortes o suficiente e que acabaram por resultar nos danos ao setor como um todo. O magistrado, porém havia determinado que a PF procurasse apoio técnico do próprio Ministério da Agricultura para comprovar possíveis irregularidades que haviam sido identificadas nas intercepções telefônicas. Ao longo das investigações, porém, a instituição apresentou somente um laudo técnico.

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