Casagrande não vê Campos pronto para ser candidato

Para o governador do Espírito Santo pelo PSB, governador de Pernambuco precisa ter tempo de partido, de aliança, e condições objetivas antes de se lançar na disputa à presidência; aliado do PT e do PMDB, diz que Estado vai manter alianças independente das decisões nacionais do partido

Casagrande não vê Campos pronto para ser candidato
Casagrande não vê Campos pronto para ser candidato (Foto: ELZA FIUZA AGENCIABRASIL-ABr)


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247- Aliado do PT e do PMDB no seu Estado, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, se vê encurralado quanto à decisão do líder do seu partido, o PSB, de disputar a eleição à presidência contra Dilma Rousseff. Ele diz que Eduardo Campos não tem condições de ser candidato ainda: "Precisa de ter tempo de partido, de aliança, e condições objetivas de ser candidato", disse, em entrevista ao site do Valor.

O governador capixaba afirma que o debate em torno da candidatura de Eduardo Campos deve sair "desta corda esticada" e que a decisão ainda não é irreversível. "Acho que ele está fazendo a reflexão. Tem uma aliança histórica com o PT, tem uma responsabilidade com o governo federal, nós somos aliados da presidenta Dilma, estamos colaborando com ela", diz ele.

Candidato à reeleição em 2014, tenta separar o Estado das decisões nacionais do partido. "O que nós estamos tentando é, independentemente do que acontece no nível nacional, pelo trabalho que a gente tem, pelo que a gente sofreu no passado, nós estamos defendendo a manutenção da aliança. Não só eu, mas é o desejo de lideranças de todos os partidos. É a manutenção da aliança. É esse desejo que tem que orientar a nossa movimentação. Todos nós estamos cautelosos, equilibrados, racionais, para não cairmos ou sermos afetados pelo barulho do tiro. Tem que deixar as coisas acontecerem, ainda mais num Estado pequeno como o nosso, que não influencia diretamente a eleição nacional."

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Ele, no entanto, se mostra contra as manifestações de Cid Gomes, governador do Ceará, contra Eduardo Campos. "Na hora em que um líder começa a discutir o tema pela imprensa, perde a autoridade, a legitimidade para discutir dentro do partido", critica o ex-senador. "Minha tarefa, o que estou fazendo é para que a gente faça essa avaliação durante esse ano de 2013. E a gente possa colaborar com a decisão do Eduardo, madura, um pouco mais à frente, entre outubro e o fim do ano", diz.

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