Ministro do PSB trabalha contra Campos. Será?

Fernando Bezerra Coelho teria transformado o seu gabinete em uma espécie de quartel-general com o objetivo de apontar suas baterias contra o correligionário e governador de Pernambuco, Eduardo Campos; de acordo com a Folha de S.Paulo, o ministro da Integração tem promovido uma série de encontros e reuniões com diversos integrantes da legenda socialista com um único objetivo: limar as pretensões presidenciais do padrinho político

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PE247 - O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, teria transformado o seu gabinete em uma espécie de quartel-general com o objetivo de apontar suas baterias contra o correligionário e governador de Pernambuco, Eduardo Campos. De acordo com a Folha de São Paulo, Bezerra tem promovido uma série de encontros e reuniões com diversos integrantes da legenda socialista com um único objetivo: limar as pretensões presidenciais do padrinho político.

Segundo a matéria publicada, FBC já teria se encontrado com os governadores Ricardo Coutinho (PB) e Renato Casagrande (ES), além de parlamentares da legenda. Um dos últimos encontros teria sido com o senador João Capiberibe, que controla o partido no Amapá. Na ocasião, o ministro teria argumentado que uma candidatura própria do PSB será prejudicaria as alianças estaduais.

De olho na disputa pela sucessão estadual, FBC teria feito chegar ao Palácio do Planalto as suas intenções em abandonar o PSB caso o governador insista na corrida rumo ao Planalto. Ele estaria negociando a sua saída com o PT, PSD e ainda com o PMDB. A insatisfação do ministro estaria sendo orquestrada pelo PT, como uma forma de minar as suas intenções de se lançar candidato à Presidência. Em Pernambuco, o PT estaria trabalhando para tirar o PMDB das mãos do senador Jarbas Vasconcelos, que já anunciou ser favorável a Campos.

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No Espírito Santo, o presidente do PT, Rui Falcão, já esteve com o governador para negociar sua neutralidade no Estado em troca do apoio petista à sua reeleição e poucos dias depois deste encontro, Casagrande passou a defender a manutenção da aliança do PSB com Dilma. Situação semelhante também estaria acontecendo no Distrito Federal e em Goiás.

Apesar do assédio em torno e da disposição de FBC em deixar o PSB e sair candidato ao Governo do Estado por outra sigla, as articulações sobre este assunto não parecem ser tão propícias, pelo menos por enquanto. O presidente do PMDB em Pernambuco, Dorany Sampaio, reagiu fortemente às especulações e disse que não existe nenhuma negociação para que o ministro venha a integrar os quadros do partido em Pernambuco. “Ele (o ministro) já fez parte de sete partidos políticos. Não temos nenhum alinhamento em comum. Não conversamos há muito tempo”, afirmou.

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O Presidente nacional do PSD, o ex-prefeito Gilberto Kassab, também negou que tenha feito alguma espécie de convite ao ministro Fernando Bezerra Coelho. A negativa foi feita há cerca de uma semana, quando Kassab esteve de passagem pelo Recife para discutir os rumos da legenda para 2014. “A ida de Fernando Bezerra Coelho para o PSD não passa de uma especulação, já que não estamos discutindo as eleições de 2014. Minha vinda ao Recife foi para discutir os rumos do partido com o presidente estadual, André de Paula”, disse o ex-prefeito de São Paulo na ocasião.

Dentro do PT, o nome do ministro também não é muito bem quisto. Embora muitos reconheçam a força de FBC, em especial junto aos municípios do Sertão pernambucano, a sua forte ligação com Eduardo Campos e o fato de já ter trocado de partido várias vezes o qualificam como alguém não muito confiável para integrar as hostes petistas.

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