Petrobras estuda produzir gasolina em Suape

Com o objetivo de suprir a demanda do mercado interno, a Petrobras estuda a possibilidade de incluir a produção de gasolina entre as obrigações da Refinaria Abreu e Lima, no Complexo Industrial Portuário de Suape, Grande Recife; a hipótese foi confirmada por alguns engenheiros que trabalham no empreendimento, orçado em US$ 17 bilhões, ao jornal Valor Econômico. orçada em US$ 17 bilhões, a refinaria pernambucana foi idealizada para produzir óleo diesel, gás liquefeito de petróleo (GLP), nafta, enxofre e coque

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PE247 – Com o objetivo de suprir a demanda do mercado interno, a Petrobras estuda a possibilidade de incluir a produção de gasolina entre as obrigações da Refinaria Abreu e Lima, no Complexo Industrial Portuário de Suape, Grande Recife. Esta hipótese foi confirmada por alguns engenheiros que trabalham no empreendimento, orçado em US$ 17 bilhões, ao jornal Valor Econômico. Embora a estatal tenha informado que 70% da produção da refinaria será de Diesel-S10, a hipótese de produzir gasolina ganha força em virtude da crise financeira pela qual vive a estatal, que tem apresentado dificuldades na produção de petróleo e amarga um débito de R$ 7,39 bilhões com a União.

Além das dificuldades financeiras da estatal e da diminuição da capacidade de refino, enquanto a demanda aumentou, a desvalorização do real gerou más consequências para a Petrobras, uma vez as importações representam 30% dos gastos da empresa. Como consequências das dificuldades no setor petrolífero, as regiões Norte e Nordeste estão recebendo menos combustível que o necessário para atender às necessidades regionais.

Segundo o projeto original, a Refinaria Abreu e Lima teria a função de produzir óleo diesel, gás liquefeito de petróleo (GLP), nafta, enxofre e coque. Com previsão para iniciar a sua operação em 2015, o empreendimento, que terá capacidade para produzir 230 mil barris diários de petróleo, está orçado em US$ 17 bilhões, sete vezes mais do que o valor inicial, e deverá ter este valor reajustado novamente por conta da desistência da PDVSA, estatal venezuelana do setor de petróleo, em formar uma sociedade com a Petrobras para tocar as obras da refinaria.

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O diretor de Abastecimento da Petrobras, José Carlos Cosenza, afirmou, em abril passado, que, se a empresa da Venezuela abortasse a parceria, seria necessário reajustar o valor do empreendimento em torno de 5% do custo total da obra. Levando em conta os valores atuais, este reajuste seria algo próximo dos US$ 850 milhões. Esta correção no orçamento seria em função da necessidade de adaptar o projeto, idealizado inicialmente para processar dois tipos de óleo, sendo um do Brasil (Bacia de Campos-RJ) e outro da Venezuela (Bacia do Orinoco).

Além do possível aumento no custo da refinaria, as chuvas também vêm prejudicando o andamento da obra. Curiosamente, de acordo com informações do jornal Valor Econômico, alguns operários estariam fazendo “corpo mole” para garantir o emprego por mais tempo, o que também pode adiar o início da operacionalização do empreendimento. Por meio de sua assessoria de imprensa, a Petrobrás informou que 75% das obras físicas da refinaria estão concluídas e que a empresa “continua aberta à negociação com a PDVSA”.

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