Desemprego tem leve alta na RMR
A taxa de desemprego no Recife (PE) fechou o mês de junho em 6,5%, um aumento de 1,1% no ano,; de acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o maior índice foi verificado na Região Metropolitana de Salvador (8,8%) e a menor na de São Paulo (6,6%)
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PE247 – A taxa de desemprego no Recife (PE) fechou o mês de junho em 6,5%, um aumento de 1,1% no ano. De acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), realizada em seis regiões metropolitanas (RMs) e divulgada nesta quarta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação ficou em 6% em nível nacional, o equivalente a 1,5 milhão de pessoas, ante 5,8% do mês anterior e 5,9% de junho do ano passado. O maior índice foi verificado na RM de Salvador (8,8%) e a menor na de São Paulo (6,6%).
No Recife, 46,7% das 3.336 mil pessoas em idade ativa estavam ocupadas, ao passo que 3,3% desocupadas. Segundo o levantamento, todas as modalidades de ocupação tiverem estabilidade, exceto o de empregados sem carteira assinada no setor privado, que apresentou um declínio de 12% na comparação maio/junho de 2013. No acumulado do ano, houve queda de 20,1% no emprego formal e de 24,8% na quantidade de empregadores da capital pernambucana.
Em âmbito nacional, a pesquisa apontou que o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado se manteve estável (11,5 milhões) em relação a maio deste ano, porém, no comparativo com junho, representou um adicional de 359 mil novos postos de trabalho, alta de 3,2%.
Além disso, verificou-se que o rendimento médio do contingente de ocupados no país foi de R$ 1.869,20 em junho deste ano, 0,2% menor do que no mês anterior (R$ 1872,03) e 0,8% maior do que no mesmo período do ano passado foi de R$ 1.854,13. A pesquisa apontou, ainda, que o maior aumento no rendimento médio em relação a maio de 2013 ocorreu no setor Construção (1,6%) e a maior queda na Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (-1,7%).
De acordo com as estatísticas, na comparação maio/junho de 2013, o rendimento médio anual subiu em Recife (3,3%), Porto Alegre (3,2%) e Salvador (0,9%), ficou estável no Rio de Janeiro e caiu em Belo Horizonte (4,0%) e São Paulo (0,6%). Já na comparação com junho de 2012, houve queda em houve queda em Belo Horizonte (5,1%), Salvador (4,5%) e em Recife (3,2%), enquanto o acréscimo ocorreu alta em Porto Alegre (6,3%), Rio de Janeiro (3,6%) e em São Paulo (1,3%).
Na classificação por categorias de posição na ocupação, também no comparativo com mês de maio, maior aumento no rendimento médio ocorreu entre os militares e funcionários públicos (0,7%), cravando R$ 3.131,00. Já a maior queda ocorreu na categoria empregados sem carteira assinada no setor privado (-2,7%), batendo a marca de R$ 1.403,92. Na comparação com junho de 2012, o maior aumento no rendimento médio em comparação com junho de 2012 ocorreu dentre os empregados sem carteira no setor privado (4,2%), o que representa um rendimento de R$ 1.367,40, e o declínio mais significativo foi na categoria militares e funcionários públicos (-2,7%¨), ao atingir R$ 1.595,50.
O levantamento foi realizada nas regiões metropolitanas de São Paulo (SP), Recife (PE), Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS) e Brasília (DF).
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