Campos diz que reza em igreja diferente de Lula

Em sua primeira entrevista para um programa popular de entrevista em rede nacional de televisão, o Programa do Ratinho, o governador de Pernambuco não poupou críticas ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT); sobre as eleições do próximo ano, ele disse em alto e bom som que só tratará de 2014 em 2014, mas que voltará ao programa assim que tomar uma decisão, um sinal de que deverá se lançar na corrida rumo ao Palácio do Planalto

SÃO PAULO,SP,27.08.2013:EDUARDO CAMPOS/PROGRAMA DO RATINHO - O apresentador Carlos Massa e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (e) durante as gravações do Programa do Ratinho em São Paulo (SP), na noite desta terça-feira (27). (Foto: Gabriela Biló/
SÃO PAULO,SP,27.08.2013:EDUARDO CAMPOS/PROGRAMA DO RATINHO - O apresentador Carlos Massa e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (e) durante as gravações do Programa do Ratinho em São Paulo (SP), na noite desta terça-feira (27). (Foto: Gabriela Biló/ (Foto: Paulo Emílio)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

PE247 - O governador de Pernambuco e potencial candidato à Presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos, participou pela primeira vez de um programa popular de entrevista em rede nacional. A participação do governador no Programa do Ratinho, levado ao ar na noite desta quinta–feira (29) pelo SBT, foi marcada por críticas ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e pela aproximação do pleito eleitoral do próximo ano. Questionado se será candidato ou não, Campos avisou em alto e bom som que só tratará das eleições de 2014 em 2014, mas que voltará ao programa assim que tomar uma decisão, um sinal de que deverá se lançar na corrida rumo ao Palácio do Planalto.

De acordo com Campos, o apoio a Dilma foi para atender a um pedido pessoal do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Votei na Dilma porque foi um apelo que o presidente Lula fez para que tivéssemos um só candidato e fechamos o apoio, mas acho que, muitas vezes, a falta do traquejo político e do diálogo é percebido pelos políticos do partido. Você tem que ter comando, mas também capacidade de ouvir”, disparou. Indagado sobre quais eram os pontos do governo da presidente Dilma que mereciam aplausos, o governador foi taxativo: “Por programas sociais, como o Minha Casa, Minha Vida”, ressaltou.

Eduardo também disse que, no momento, ainda não existe uma definição clara sobre quem poderá ser ou não candidato em 2014,. “Acho difícil dizer agora quem tá fora, todos podem estar dentro porque os quadros não estão definidos. A eleição de 2014 é uma eleição em aberto. A saúde, por exemplo, vai ser um dos assuntos mais discutidos”, avaliou.

continua após o anúncio

Sobre o fato de sua possível postulação afetar a sua relação pessoal com Lula, Campos relembrou que ambos já estiveram em campos opostos em outras eleições e que isso não afetou a amizade entre eles. Usando a eleição para prefeito do Recife como exemplo, quando Lula apoiou o senador petista Humberto Costa, e ele o ex-secretário de Desenvolvimento Econômico, Geraldo Júlio (PSB). Geraldo sagrou-se vitorioso e impôs ao PT a perda da prefeitura da capital pernambucana após 12 anos à frente do Executivo municipal. “O amigo pode ter uma Igreja e a gente outra. Não tem problema nenhum nisso”, exemplificou.

Campos, porém evitou responder se poderia contar com o apoio do ex-presidente em um eventual segundo turno na corrida presidencial do próximo ano. “Não vou fazer isso com meu amigo”, desconversou.

continua após o anúncio
continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247