PSB: não seria tragédia sair do governo Dilma

As especulações de que a presidente Dilma Rousseff (PT) pretende fazer com que o PSB entregue os cargos que ocupa no Governo Federal, não parecem ter preocupado a legenda socialista; de acordo com o vice-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, a possível entrega dos cargos não seria nenhuma tragédia; “Se fosse (verdade) não seria nenhuma tragédia. Não nos utilizamos de cargos para fazer política”, disse

As especulações de que a presidente Dilma Rousseff (PT) pretende fazer com que o PSB entregue os cargos que ocupa no Governo Federal, não parecem ter preocupado a legenda socialista; de acordo com o vice-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, a possível entrega dos cargos não seria nenhuma tragédia; “Se fosse (verdade) não seria nenhuma tragédia. Não nos utilizamos de cargos para fazer política”, disse
As especulações de que a presidente Dilma Rousseff (PT) pretende fazer com que o PSB entregue os cargos que ocupa no Governo Federal, não parecem ter preocupado a legenda socialista; de acordo com o vice-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, a possível entrega dos cargos não seria nenhuma tragédia; “Se fosse (verdade) não seria nenhuma tragédia. Não nos utilizamos de cargos para fazer política”, disse (Foto: Paulo Emílio)


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PE247 - As especulações de que a presidente Dilma Rousseff (PT) pretende fazer com que o PSB entregue os cargos que ocupa no Governo Federal, não parece ter preocupado a legenda socialista. De acordo com o vice-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, o partido, que detém o Ministério da Integração Nacional e a Secretaria Especial de Portos, não faz parte da gestão em função dos cargos que ocupa e que não seria nenhuma tragédia devolver os postos no primeiro escalação do governo da presidente Dilma. “Se fosse (verdade) não seria nenhuma tragédia. Não nos utilizamos de cargos para fazer política”, disse Amaral ao jornal Folha de Pernambuco. A retomada dos cargos por parte do PT seria uma forma de pressão e retaliação contra a possível candidatura presidencial do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) em 2014.

As especulações sobre a retomada dos cargos foi ventilada ao longo desta semana pelo jornal Estado de São Paulo. Segundo o Estadão, a presidente Dilma estaria propensa a pedir de volta, ainda este mês, os cargos hoje em poder da legenda socialista e entrega-los ao PMDB. Não novidade que o PT e o PSB andam se estranhando há algum tempo. À medida em que os socialistas sobem o tom das críticas, em especial contra a política econômica, os petistas avaliam que a subida de tom visa fortalecer o discurso de Campos ao pleito presidencial do próximo ano.

Amaral disse que em momento algum a presidente Dilma entabulou algum tipo de conversação para comunicar ao partido a decisão de tomar os cargos de volta. Como isso não aconteceu, ele disse que o PSB deverá continuar apoiando o governo como tem feito até agora. Sobre as dissenções internas, em especial as provocadas pelos irmãos Cid e Ciro Gomes (governador do Ceará e ex-ministro, respectivamente), que são contrários a uma candidatura própria do PSB e defendem abertamente a permanência da legenda na base aliada e o consequente apoio à reeleição da presidente Dilma, Amaral observou que, caso haja a confirmação da candidatura de Eduardo Campos, todos os integrantes do partido deverão seguir a orientação da legenda. “O que temos entre nós é que todos têm liberdade (de expressar suas opiniões) até a definição que só se dará em junho (de 2014, período das convenções partidárias)”, disse.

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O detalhe é que nem o PSB e nem o PT parecem disposto a dar o primeiro passo rumo ao  rompimento de uma aliança que já dura décadas. Nenhuma das legendas quer ser apontada como a responsável pelo racha e, desta forma, municiar o adversário durante a campanha eleitoral do próximo ano.  

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