Marina Silva: "governo Dilma está esgotado"

Presidenciável volta a atacar gestão da petista; segundo ela, atual governo deixará "a marca do retrocesso" no Brasil; "Queremos uma nova governabilidade, que não seja baseada na distribuição de cargos. Estamos, do ponto de vista político, realizando algo inteiramente novo", disse, em coletiva no Recife

Presidenciável volta a atacar gestão da petista; segundo ela, atual governo deixará "a marca do retrocesso" no Brasil; "Queremos uma nova governabilidade, que não seja baseada na distribuição de cargos. Estamos, do ponto de vista político, realizando algo inteiramente novo", disse, em coletiva no Recife
Presidenciável volta a atacar gestão da petista; segundo ela, atual governo deixará "a marca do retrocesso" no Brasil; "Queremos uma nova governabilidade, que não seja baseada na distribuição de cargos. Estamos, do ponto de vista político, realizando algo inteiramente novo", disse, em coletiva no Recife (Foto: Leonardo Lucena)


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PE247 – Recém-filiada ao PSB, a ex-ministra Marina Silva (PSB) voltou a atacar em coletiva nesta segunda-feira 14, no Recife (PE), o governo da presidente Dilma Rousseff. De acordo com Marina, o modelo da gestão da petista deixará "a marca do retrocesso" no Brasil e "está esgotado". Na mesma linha, em inserção partidária veiculada na última quinta-feira 10, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, disse que "o governo do PT já deu o que tinha que dar".

Marina voltou a afirmar que a aliança com Campos, que é presidente do PSB, se formou para acabar com o modelo da velha república. "Não temos problema de manter os avanços do governo Lula (PT) e o de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Mas não podemos continuar com essa estagnação. Queremos uma nova governabilidade, que não seja baseada na distribuição de cargos. Estamos, do ponto de vista político, realizando algo inteiramente novo", afirmou a socialista na coletiva, realizada no Mar Hotel, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife.

A ex-ministra anunciou, no último dia 5, a sua filiação ao PSB, após a Rede Sustentabilidade ter seu registro negado pela Justiça Eleitoral por ter conseguido validar as 492 mil assinaturas necessárias para oficializar a criação do partido. Na coletiva, a ex-senadora disse que um dos únicos pontos já definidos pela Rede Sustentabilidade é o trabalho contra a reeleição da presidente Dilma.

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"Sou contra. No Brasil se trabalha para se reeleger e não para realizar ações com impacto de longo prazo, sempre a curto. Não podemos continuar nessa lógica. São 40 ministérios, o governo de Dilma está esgotado", disparou. "Para piorar a situação os aliados já estão se aproveitando da fragilidade atual do governo dela para cobrar mais cargos. A marca que o governo de Dilma deixará no Brasil é a do retrocesso", criticou.

Sobre o crescimento de Eduardo Campos na pesquisa Datafolha, divulgada no sábado, Marina comentou que era um reflexo do bom acolhimento da aliança Rede-PSB pela sociedade. "Os olhos do Brasil estão voltados para essa aliança. A pesquisa divulgada no último final de semana sinaliza que a sociedade recebeu bem essa aliança. Mas ela é só um retrato de momento. Apesar disso, é fato que as pessoas têm esperança que daqui saiam ideias". Campos praticamente dobrou suas intenções de voto, de 8% para 15%, segundo a mostra.

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A coletiva ocorreu um dia após a Rede Sustentabilidade recusar a participação dos seus integrantes no diretório da legenda socialista. A comissão nacional provisória do partido escalou um grupo de cinco membros para dialogar com o PSB.

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