Criticada, Dilma diz que Transposição segue à toda
Um dia depois de sofrer críticas dos pré-candidatos à Presidência da República, Eduardo Campos e Aécio Neves, pelos constantes atrasos em obras federais – com destaque para a Transposição do Rio São Francisco – presidente justifica o cronograma em sua coluna "Conversa com a presidente"; segundo Dilma Rousseff, as obras estão a pleno vapor e os primeiros 100 quilômetros dos eixos Norte e Leste serão entregues no próximo ano; projeto total deverá ser concluído em 2015, com mais de cinco anos de atraso
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PE247 - Um dia depois de sofrer críticas por parte dos pré-candidatos à Presidência da República, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e o senador mineiro Aécio Neves (PSDB), por conta dos constantes atrasos em obras federais – com destaque para a Transposição do Rio São Francisco – a presidente Dilma Rousseff (PT) justificou o cronograma em sua coluna “Conversa com a presidente”. Segundo ela, a sobras da transposição estão a pleno vapor e os primeiros 100 quilômetros dos eixos Norte e Leste serão entregues no próximo ano. O projeto total deverá ser concluído em 2015. As obras da transposição estão cerca de cinco anos atrasadas em relação ao prazo inicialmente previsto para a sua conclusão.
De acordo com o texto, cerca de 6,5 mil pessoas trabalham diretamente na sobras da transposição e contam com o auxílio de 1,8 mil equipamentos. Nos trechos compreendidos pelos municípios de São de Piranhas (PB), Salgueiro (PE), Cabrobó (PE) e Jati (CE) o trabalho se desenvolve ao longo de 14 horas ininterruptas. Dilma também procurou minimizar a existência de problemas ao dizer que nestes trechos “contratos foram renegociados, empresas foram trocadas e o ritmo das obras se intensificou. Nos últimos meses, dez novas ordens de serviço foram emitidas para a expansão da obra nos dois canais e foram contratados mais 2 mil trabalhadores”.
Quando estiver em operação, o projeto da transposição beneficiará 325 comunidades localizadas ao longo dos 470 quilômetros de extensão dos canais que cortarão a região do semiárido nordestino. Em sua coluna, a presidente também aproveitou para reforçar as ações de combate à seca que o Governo Federal vem desenvolvendo no Nordeste brasileiro. Segundo ela, para cada R$ 1 investido no São Francisco, outros R$ 3 são aplicados em obras de infraestrutura hídrica como barragens, adutoras e canais. “Pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), os investimentos mais que triplicaram, passando de $ 7,2 bilhões no PAC 1 para R$ 28 bilhões no PAC 2”, diz o texto.
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