Aécio: Guerra era “idealista e destemido”
Presidenciável do PSDB manifesta pesar pela morte de antecessor na presidência do partido; "perde a política brasileira e perco eu dos mais queridos amigos", disse senador; candidatura dele à Presidência teve em Sergio Guerra seu primeiro articulador nacional; deputado lutava contra um câncer; Aécio Neves e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, confirmaram que irão ao velório do deputado, nesta sexta-feira, no Recife
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247 – O presidenciável Aécio Neves lamentou a morte do primeiro grande articular nacional de sua candidatura à Presidência da República, o ex-presidente tucano Sergio Guerra. "Ele tinha qualidades raras entre os homens públicos de hoje", declarou Aécio. Guerra foi o antecessor do senador mineiro na presidência do PSDB. Aécio e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, confirmaram que irão ao velório do deputado, nesta sexta-feira. Para Alckmin, o deputado pernambucano “era um homem do diálogo, agregador, conversava com todas as correntes e partidos. Vai fazer muita falta neste momento que o Brasil vive".
Em Pernambuco, governo decretou luto oficial de três dias. Sepultamento será amanhã, em Recife.
Abaixo, declaração de Aécio Neves distribuída pelo PSDB:
A Social Democracia Brasileira perdeu, hoje, um de seus mais valorosos e aguerridos líderes – o ex-presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra.
Como parlamentar, deputado, senador, secretário de Estado e dirigente partidário, foram mais de 30 anos de vida pública inatacável e intensa militância, servindo às grandes causas do País.
Do ponto de vista partidário, Guerra foi o grande timoneiro do processo de renovação do PSDB, que iniciou à frente da Executiva Nacional. Investiu na estruturação de novos canais de comunicação e no imprescindível diálogo do partido com a sociedade, representada pelos jovens, mulheres, minorias e sindicalistas, bases que, para ele, eram fundamentais à representação política.
O homem público idealista e destemido na defesa das suas convicções era também um conciliador nato, e foi nesta posição que contribuiu, com rara sensibilidade, legitimidade e respeito às diferenças, ao processo de convergência das oposições em torno da construção de um novo projeto para o país.
Nas nossas inúmeras reuniões programáticas, anoto a sua incomparável defesa dos mais pobres e do enfrentamento daquele que entendia como o grande desafio nacional – a superação da desigualdade brasileira, que especialmente penaliza o futuro do povo do Nordeste, a quem ele dedicou a sua vida.
Lamento, profundamente, a perda do conselheiro sereno e do interlocutor seguro. E do amigo querido, solidário e leal, de todas as horas.
Sérgio Guerra nos deixa um substantivo e admirável legado: ele será sempre um exemplo de que é possível fazer política com ética, decência e compromisso com a transformação do Brasil.
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