FBC culpa governo Lula por atraso na transposição

O ex-ministro da Integração Nacional no governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e pré-candidato ao Senado pelo PSB, Fernando Bezerra Coelho (PE), culpou o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelos atrasos nas obras da Transposição do São Francisco. Segundo FBC, as declarações dadas pela presidente durante sua passagem pelo Nordeste nesta semana, de que o projeto da transposição foi “subestimado”, não dizem respeito ao tempo em que esteve à frente do ministério; “Ela se referia às previsões que foram feitas durante a gestão do presidente Lula”, afirmou

O ex-ministro da Integração Nacional no governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e pré-candidato ao Senado pelo PSB, Fernando Bezerra Coelho (PE), culpou o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelos atrasos nas obras da Transposição do São Francisco. Segundo FBC, as declarações dadas pela presidente durante sua passagem pelo Nordeste nesta semana, de que o projeto da transposição foi “subestimado”, não dizem respeito ao tempo em que esteve à frente do ministério; “Ela se referia às previsões que foram feitas durante a gestão do presidente Lula”, afirmou
O ex-ministro da Integração Nacional no governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e pré-candidato ao Senado pelo PSB, Fernando Bezerra Coelho (PE), culpou o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelos atrasos nas obras da Transposição do São Francisco. Segundo FBC, as declarações dadas pela presidente durante sua passagem pelo Nordeste nesta semana, de que o projeto da transposição foi “subestimado”, não dizem respeito ao tempo em que esteve à frente do ministério; “Ela se referia às previsões que foram feitas durante a gestão do presidente Lula”, afirmou (Foto: Paulo Emílio)


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Pernambuco 247 - O ex-ministro da Integração Nacional e pré-candidato ao Senado pelo PSB, Fernando Bezerra Coelho (PE), culpou o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelos atrasos nas obras da Transposição do São Francisco. Segundo FBC, as declarações dadas pela presidente Dilma Rousseff (PT) nesta terça-feira (13), durante passagem pelo Nordeste  para vistoriar o ritmo dos serviços,  de que o projeto da transposição foi “subestimado”, não dizem respeito ao tempo em que esteve à frente do ministério.  “Ela se referia às previsões que foram feitas durante a gestão do presidente Lula”, afirmou. Ele disse, ainda, que ao assumir o ministério foi necessário replanejar as obras. 

“Ela se referia às previsões que foram feitas durante a gestão do presidente Lula. Não seria possível terminar a transposição em cinco anos graças à complexidade que a obra envolve, do ponto de vista da engenharia, e pelas dificuldades jurídicas envolvendo desapropriações. Quando ministro, costumava comparar as obras de transposição em outros países que levaram dez, vinte, trinta anos. Estou feliz pois, semana passada , tivemos uma audiência com uma comissão que acompanha obras e foram convidados técnicos do Tribunal de Contas da União. Eles falaram do trabalho de replanejamento que fizemos e asseveraram que os novos prazos são factíveis e que a obra deverá ser finalizada no próximo ano”, disse FBC em entrevista à Rádio Folha.

FBC afirmou também que o PSB está movendo uma ação contra o senador e pré-candidato ao Governo de Pernambuco pelo PTB, Armando Monteiro, e contra o deputado federal e pré-candidato ao Senado pelo PT, João Paulo (PE). O motivo da interpelação são as declarações realizadas por Armando e por João Paulo de  que o pré-candidato ao Governo de Pernambuco pelo PSB, Paulo Câmara, estaria usando dinheiro público para atrair gestores municipais petistas e petebistas de Pernambuco.

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 “Eles [Armando e João Paulo] foram interpelados na Justiça por essas acusações de cooptação, e os prefeitos que tiveram declarações atribuídas a eles, também. Não tem isso! Eles precisam explicar essas acusações na Justiça”, afirmou. De acordo com o socialista, tanto o caso de Armando quanto o de João Paulo serão tratados no Supremo Tribunal Federal (STF). Já o dos prefeitos que fizeram declarações sobre o tema serão interpelados pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE).

Tanto Armando quanto João Paulo acusaram o PSB de usar a máquina pública para angariar o apoio dos gestores municipais. De acordo com os parlamentares, são oferecidos convênios e investimentos para as cidades em troca do apoio à Câmara, que ainda enfrenta desconhecimento da população. O prefeito de Canhotinho, Felipe Porto (DEM), chegou a declarar que foi procurado por membros do Palácio do Governo, que ofereceram melhorias para a cidade em troca do apoio para o PSB.

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As acusações de Armando e de João Paulo se devem aos prefeitos pernambucanos que têm declarado apoio à candidatura de Câmara, a exemplo do prefeito Bruno Martiniano (PTB), de Gravatá, no Agreste de Pernambuco, e de Madalena Brito (PTB), de Arcoverde, no Sertão do Estado. O caso mais recente é o do prefeito de Moreilândia, João Angelim (PTB), que declarou apoio à candidatura de Armando durante uma manhã e, na tarde do mesmo dia, divulgou apoio à Câmara.

De acordo com FBC, Armando e João Paulo estão questionando os convênios que estão sendo realizados entre a administração estadual e os municípios, algo classificado pelo socialista como natural. “O governo tem que seguir com os convênios. São ações para os municípios. Querem questionar isso?”, perguntou o socialista. 

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Já ao comentar sobre o projeto nacional do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, FBC afirmou que a candidatura do socialista tem ganhado força no Sudeste devido à busca da população por uma via alternativa ao PT e ao PSDB. “Existem sinais claros de que o governo está se esgotando. Fui para São Paulo e vi que existe uma identificação de que Eduardo representa uma proposta nova. Ali as pessoas estão cansadas dos tucanos, que governam o Estado há vinte anos. Existe uma certa fadiga de material”, relatou o ex-ministro.

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