Seca causa prejuízos de R$ 1 bi para setor canavieiro

A pior seca a assolar o Nordeste nos últimos 50 anos deixou um rastro doloroso; o setor sucroalcooleiro da Região registra perdas de cerca de R$ 1 bilhão e mais de 90 mil trabalhadores perderam seus empregos; para reverter os danos, o Governo Federal aprovou as leis 12.999 e 13.000 visando ajudar na reestruturação da cadeia de produção nordestina do etanol da Região;apesar do estímulo, os volumes só devem retornar ao patamar anterior a estiagem na safra 2016/2017

A pior seca a assolar o Nordeste nos últimos 50 anos deixou um rastro doloroso; o setor sucroalcooleiro da Região registra perdas de cerca de R$ 1 bilhão e mais de 90 mil trabalhadores perderam seus empregos; para reverter os danos, o Governo Federal aprovou as leis 12.999 e 13.000 visando ajudar na reestruturação da cadeia de produção nordestina do etanol da Região;apesar do estímulo, os volumes só devem retornar ao patamar anterior a estiagem na safra 2016/2017
A pior seca a assolar o Nordeste nos últimos 50 anos deixou um rastro doloroso; o setor sucroalcooleiro da Região registra perdas de cerca de R$ 1 bilhão e mais de 90 mil trabalhadores perderam seus empregos; para reverter os danos, o Governo Federal aprovou as leis 12.999 e 13.000 visando ajudar na reestruturação da cadeia de produção nordestina do etanol da Região;apesar do estímulo, os volumes só devem retornar ao patamar anterior a estiagem na safra 2016/2017 (Foto: Paulo Emílio)


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Mariana Almeida, Pernambuco 247 - Para reverter os danos causados pela seca ao setor canavieiro do Nordeste, que registra prejuízos na ordem de R$ 600 milhões em Pernambuco e de cerca de R$ 1 bilhão em toda a Região, o Governo Federal aprovou as leis 12.999 e 13.000 para ajudar na reestruturação da cadeia de produção do etanol da Região. As ações ajudam na manutenção das políticas públicas para o setor e autorizam o pagamento de subsídios de R$ 12 por tonelada de cana, com limite de 10 mil toneladas, para os produtores prejudicados pela estiagem na safra 2012/2013. Na época, o Nordeste enfrentou a pior seca dos últimos 50 anos, fazendo com que a produção tivesse queda de 24% da produção somente em Pernambuco. Apesar do estímulo, os volumes só devem retornar ao patamar anterior a estiagem na safra 2016/2017.

"O setor da cana-de-açúcar vem convivendo com muitas perdas nos últimos anos e a maioria delas tem a ver com a seca", afirmou o presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool do Estado de Pernambuco (Sindaçúcar-PE), Renato Cunha. "Com as medidas, o negócio da cana e do etanol no Nordeste continuará existindo, gerando empregos e renda para mais de 200 municípios, onde são mantidos cerca de 300 mil empregos formais e diretos", acrescentou. Por causa da seca, estima-se que cerca de 90 mil pessoas perderam empregos diretos no Nordeste, sendo 25 mil em Pernambuco.

"A produção em Pernambuco de cana-de-açúcar era de 17,5 milhões de toneladas de canas, enquanto no Nordeste a produção era de 70 milhões de toneladas. Durante a seca, a safra chegou a ser de 54 milhões de toneladas no Nordeste e de 13 milhões de toneladas em Pernambuco", relatou Cunha. "Se tudo correr bem, e o Governo Federal continuar ajudando, estimamos que o setor possa se recuperar mais ou menos na safra 2016/2017. Mas para isso precisamos que as políticas públicas sejam aprovadas no próximo ano também", acrescentou.

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O presidente do Sindaçúcar destacou ainda que a exportação do etanol em operações de Trade-Finance realizadas a partir de brechas na legislação ajudaram a prejudicar o setor, que já tem um abastecimento complementar atendido pela produção superavitária do centro-oeste. Cunha disse ainda acreditar que a agricultura nordestina não deve ser resumir apenas à uma importadora de grãos e de agro-energia do Centro Sul.

 

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