PSDB e DEM fazem blitz para barrar Dilma no Nordeste

Em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, atrás apenas da presidente Dilma Rousseff (PT), presidenciável tucano, senador Aécio Neves (PSDB), vai tentar arrancar a fórceps os votos do PT no Nordeste; na última eleição, região assegurou o mandato da petista ao lhe dar 10 milhões de votos de vantagem; maratona tucana para garantir a conquista dos nordestinos, que envolve visitas constantes aos estados e deve começar em agosto, está focada em dois motes: infraestrutura e manutenção e ampliação de programas sociais e de transferência de renda; queda de braço está apenas começando

Em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, atrás apenas da presidente Dilma Rousseff (PT), presidenciável tucano, senador Aécio Neves (PSDB), vai tentar arrancar a fórceps os votos do PT no Nordeste; na última eleição, região assegurou o mandato da petista ao lhe dar 10 milhões de votos de vantagem; maratona tucana para garantir a conquista dos nordestinos, que envolve visitas constantes aos estados e deve começar em agosto, está focada em dois motes: infraestrutura e manutenção e ampliação de programas sociais e de transferência de renda; queda de braço está apenas começando
Em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, atrás apenas da presidente Dilma Rousseff (PT), presidenciável tucano, senador Aécio Neves (PSDB), vai tentar arrancar a fórceps os votos do PT no Nordeste; na última eleição, região assegurou o mandato da petista ao lhe dar 10 milhões de votos de vantagem; maratona tucana para garantir a conquista dos nordestinos, que envolve visitas constantes aos estados e deve começar em agosto, está focada em dois motes: infraestrutura e manutenção e ampliação de programas sociais e de transferência de renda; queda de braço está apenas começando (Foto: Paulo Emílio)


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Paulo Emílio, Pernambuco 247 - Em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, atrás apenas da presidente Dilma Rousseff (PT), que tenta a reeleição, o presidenciável tucano, senador Aécio Neves (PSDB), vem tentando ampliar as suas possibilidades para chegar ao segundo turno. E, assim como Dilma, que teve no Nordeste a vantagem que lhe assegurou o mandato ao lhe dar 10 milhões de votos em 2010, Aécio também irá priorizar a Região. Nesta linha, o tucano abrirá sua campanha presidencial com uma espécie de caravana pelo Nordeste, visitando até três estados por dia.

A maratona, que deve começar em agosto, quando ele se licencia do Senado para disputar a corrida pelo Palácio do Planalto, tem como objetivo fortalecer o nome do tucano junto ao eleitorado nordestino, considerado reduto do PT desde a primeira eleição do ex-presidente Lula. Na bagagem, o discurso do programa de governo de Aécio para o Nordeste já está definido. O foco central está dividido em dois motes.

O primeiro é voltado para a implantação de obras de infraestrutura, com destaque para grandes projetos anunciados pelo Governo Federal mas que ainda não entraram em funcionamento, como a Transposição do Rio São Francisco e a Ferrovia Transnordestina. "Vamos ter um capítulo muito claro para o Nordeste. A gente vai mostrar que dá para fazer, como começa e como termina uma obra para realmente atender a população. Se a gente ganhar, quando passarem dois anos, a população vai ver como esse governo é ruim, como é medíocre", disse Aécio.

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O segundo ponto é desconstruir a imagem de que o PSDB é contrário à manutenção de programas sociais, como o bolsa-família, divulgando iniciativas do partido para a área, como a de transformar o bolsa-família – um dos carros-chefes do programa de governo petista – em um programa de estado.

A responsabilidade da campanha, não apenas no Nordeste, mas em nível nacional, ficará com o senador Agripino Maia (DEM-RN). A escolha de Agripino não foi por acaso. Com o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) como vice na chapa – desconsiderando os problemas internos do partido – Aécio viu neste lance a possibilidade de contrabalançar, via São Paulo, a enxurrada de votos que o PT costuma registrar no Nordeste. Aloysio foi eleito com mais de 10 milhões de votos.

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É aí que entra Agripino. O cargo estratégico que lhe foi confiado visa não apenas afagar o aliado, mas sinalizar de alguma forma que o Nordeste é prioritário dentro de um eventual governo tucano. O democrata sabe o peso que as obras de infraestrutura, bem como o dos programas sociais e de transferência de renda, possuem junto a boa parte da população nordestina. Daí a pressão para que Aécio inicie sua campanha presidencial pela Região.

A ida de Agripino para a coordenação nacional da campanha do PSDB guarda semelhanças com a campanha presidencial de 2010. Naquele ano, o então deputado tucano Sérgio Guerra (falecido em março de 2014) foi escolhido como coordenador regional da campanha de José Serra (PSDB-SP) à Presidência. Sem conseguir alavancar o discurso, o PSDB viu minguar sua capacidade eleitoral na Região, que assegurou a Dilma Rousseff sua eleição ao Planalto.

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O desafio de Agripino Maia, agora, será evitar os erros cometidos na última campanha presidencial e alavancar a candidatura de Aécio em uma região vista como reduto eleitoral do PT. A tarefa, pelo visto, não será das mais fáceis.

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