"Jamais intermediei compra ou venda de avião"

Propriedade do jato Cessna Citation 560X, que vitimou Eduardo Campos, continua envolvida em uma névoa espessa. A aeronave estava tendo compra negociada por empresários pernambucanos, amigos do ex-governador; a única empresa do grupo a se manifestar foi a Bandeirantes Companhia de Pneus S.A, que assumiu interesse no negócio, mas nega ter pago alguma parcela do leasing da aeronave em função de o cadastro ainda estar sendo avaliada pela Cessna; agora, o presidente da Copergás e sócio de Campos em uma fazenda no Agreste pernambucano, Aldo Guedes Alvaro, que havia sido citado pela imprensa como um dos intermediadores para a compra, emitiu nota afirmando "jamais ter intermediado compra ou venda de qualquer avião"

Propriedade do jato Cessna Citation 560X, que vitimou Eduardo Campos, continua envolvida em uma névoa espessa. A aeronave estava tendo compra negociada por empresários pernambucanos, amigos do ex-governador; a única empresa do grupo a se manifestar foi a Bandeirantes Companhia de Pneus S.A, que assumiu interesse no negócio, mas nega ter pago alguma parcela do leasing da aeronave em função de o cadastro ainda estar sendo avaliada pela Cessna; agora, o presidente da Copergás e sócio de Campos em uma fazenda no Agreste pernambucano, Aldo Guedes Alvaro, que havia sido citado pela imprensa como um dos intermediadores para a compra, emitiu nota afirmando "jamais ter intermediado compra ou venda de qualquer avião"
Propriedade do jato Cessna Citation 560X, que vitimou Eduardo Campos, continua envolvida em uma névoa espessa. A aeronave estava tendo compra negociada por empresários pernambucanos, amigos do ex-governador; a única empresa do grupo a se manifestar foi a Bandeirantes Companhia de Pneus S.A, que assumiu interesse no negócio, mas nega ter pago alguma parcela do leasing da aeronave em função de o cadastro ainda estar sendo avaliada pela Cessna; agora, o presidente da Copergás e sócio de Campos em uma fazenda no Agreste pernambucano, Aldo Guedes Alvaro, que havia sido citado pela imprensa como um dos intermediadores para a compra, emitiu nota afirmando "jamais ter intermediado compra ou venda de qualquer avião" (Foto: Paulo Emílio)


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Pernambuco 247 - A propriedade do jato Cessna Citation 560X que vitimou o ex-governador e presidenciável Eduardo Campos (PSB continua envolvida em uma névoa espessa. A aeronave estava avaliada em US$ 9,5 milhões e pertencia ao grupo sucroalcooleiro AF Andrade, que encontra-se em uma tentativa de recuperação judicial, e estava tendo sua compra negociada por um grupo de empresários pernambucanos, por meio de suas empresas, ligados ao ex-governador. A única empresa a se manifestar foi a Bandeirantes Companhia de Pneus S.A, que assumiu interesse no negócio mas nega ter pago alguma parcela do leasing da aeronave em função do cadastro ainda estar sendo avaliada pela Cessna. No final da tarde  desta sexta-feira, o presidente da Copergás e sócio de Campos em uma fazenda no Agreste pernambucano, Aldo Guedes Alvaro, emitiu uma nota afirmando "jamais ter intermediado  compra ou venda de qualquer avião".  

De acordo com o site da revista Veja, a negociação com o grupo AF Andrade teria sido iniciada em maio e estava condicionada ao pagamento de oito parcelas arrasadas do leasing da aeronave e ao pagamento de US$ 450 mil ao grupo sucroalcooleiro. Após este processo, a Cessna ainda teria que aprovar a transferência. Enquanto os trâmites burocráticos estavam em andamento, a AF Andrade cedeu o avião para o uso dos possíveis compradores. O advogado do grupo, Ricardo Tepedino, nega que tenha havido algum contato direto com Eduardo Campos.

Além da Bandeirantes Companhia de Pneus, os outros empresários interessados seriam João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho e Apolo Santana Vieira, amigos de Campos. O presidente da Copergás, empresa responsável pela distribuição de gás natural em Pernambuco, Aldo Guedes Alvaro, que também era amigo e sócio de Campos em uma fazenda de 70 hectares em Brejão, próximo a Garanhuns, no Agreste pernambucano, também foi citado como estando envolvido na negociação. Por meio de nota, ele negou ter intermediado qualquer tipo de negociação do gênero e também ter participado da contratação dos pilotos da aeronave, como foi especulado pela imprensa. Ele

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Nesta quinta-feira, a assessoria da importadora de Pneus emitiu nota onde reconhece que estava interessada na aquisição do avião, mas nega que tenha pago alguma parcela do leasing da aeronave ou depositado algum valor ao grupo AF Andrade. Também não haveria nenhuma ligação pessoal ou política entre os sócios da empresa com Campos.

O outro empresário citado, João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho, também seria ligado ao setor sucroalcooleiro e era amigo de Eduardo Campos. Mello atuaria como fornecedor em São Paulo, o que pode explicar a sua ligação com o grupo paulista. Já o empresário Eduardo Freire Bezerra Leite, que também é citado como um dos empresários interessados na compra do avião, é sócio de João Carlos Lyra na empresa Jocape Administradora e Gestora de Bens.

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Enquanto o caso permanece enevoado, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) já teria encaminhado a documentação referente ao avião para a Polícia Federal, que investiga o caso. Como a venda do avião ainda não havia sido concretizada, em princípio, a AF Andrade figura como sendo o operador da aeronave.

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