Para PSB, Amaral "está passando dos limites"

Diretório pernambucano ainda não digeriu o apoio que o ex-presidente do partido, Roberto Amaral, deu a candidata à reeleição Dilma Rousseff, contrariando a decisão da maioria da Executiva, que ratificou o apoio a Aécio Neves (PSDB); para o prefeito do Recife e primeiro-secretário nacional da legenda, Geraldo Julio, a posição de Amaral é isolada e ele está "passando dos limites"; o PSB deverá discutir uma possível expulsão de Amaral após as eleições

Diretório pernambucano ainda não digeriu o apoio que o ex-presidente do partido, Roberto Amaral, deu a candidata à reeleição Dilma Rousseff, contrariando a decisão da maioria da Executiva, que ratificou o apoio a Aécio Neves (PSDB); para o prefeito do Recife e primeiro-secretário nacional da legenda, Geraldo Julio, a posição de Amaral é isolada e ele está "passando dos limites"; o PSB deverá discutir uma possível expulsão de Amaral após as eleições
Diretório pernambucano ainda não digeriu o apoio que o ex-presidente do partido, Roberto Amaral, deu a candidata à reeleição Dilma Rousseff, contrariando a decisão da maioria da Executiva, que ratificou o apoio a Aécio Neves (PSDB); para o prefeito do Recife e primeiro-secretário nacional da legenda, Geraldo Julio, a posição de Amaral é isolada e ele está "passando dos limites"; o PSB deverá discutir uma possível expulsão de Amaral após as eleições (Foto: Paulo Emílio)


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Pernambuco 247 - O PSB pernambucano ainda não digeriu o apoio que o ex-presidente nacional do partido, Roberto Amaral, deu a candidata à reeleição Dilma Rousseff contrariando a decisão da maioria da Executiva que ratificou o apoio ao palanque de Aécio Neves (PSDB) no segundo turno das eleições presidenciais. Para o prefeito do Recife e primeiro-secretário nacional da legenda, Geraldo Julio, que a posição de Amaral é isolada e que ele está "passando dos limites". O PSB deverá discutir uma possível expulsão de Amaral após as eleições.

A decisão de Roberto Amaral, socialista histórico e que possui fortes ligações com o PT, em gravar uma participação no guia eleitora da presidente Dilma, na semana passada, acirrou ainda mais os ânimos dos correligionários. Ele também emitiu uma carta aberta condenando o apoio do partido ao candidato do PSDB.

Questionado sobre o assunto, o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, disse que esta decisão "Mostra a interferência nas decisões internas do PSB". "Agora a gente vê que tinha alguém a serviço disso. E esse alguém era ninguém mais, ninguém menos, que o presidente do partido", afirmou Sileno durante um encontro do governador eleito, Paulo Câmara, com bispos pernambucanos.

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O prefeito do Recife também bateu duro contra Amaral. "Amaral está tomando as decisões dele. De maneira extremamente isolada. Está totalmente fora de sintonia com todo o restante do partido. Ele é que vai decidir o que ele vai fazer", observou Geraldo Julio. Está todo mundo fazendo a campanha da mudança, fazendo a campanha de Aécio Neves. Esse fato é completamente isolado dentro do partido. O partido formou uma executiva que tem representantes de praticamente todos os estados brasileiros, foi uma posição completamente isolada', disse. "Essa posição de Amaral é uma posição completamente isolada, que está passando dos limites. Nosso partido é um partido democrático, ele que tome o caminho dele', completou.

De acordo com o Blog do Jamildo, Câmara – que é o primeiro vice-presidente da sigla - ressaltou que a saída de Amaral, que é defendida pelo deputado federal e vice na chapa presidencial do PSB, Beto Albuquerque (RS), só deverá ser discutida após on término das eleições. "Essa é uma discussão que o partido vai ter que ter ainda depois das eleições. Não é momento ainda, no calor do segundo turno, faltando dias para as eleições. Isso tem que ser avaliado depois, de uma maneira interna, com a cabeça mais fria", disse.

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Apesar disso, Câmara ressaltou que as discordâncias internas também fazem parte do processo de democracia interna do partido. "A gente entende que o partido tomou uma decisão de apoiar Aécio e isso devia ser respeitado por todos os filiados, porque foi uma posição discutida com ampla maioria. Mas quem discorda também faz parte do processo democrático e o partido, mais na frente, vai ver a forma de dar o encaminhamento a essa questão", pontuou.

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