Humberto: 'Veja é a ponta de lança da oposição'

Líder do PT no Senado, Humberto Costa atacou duramente a revista, que antecipou a sua edição em 48 horas, com uma matéria de capa na qual o doleiro Alberto Youssef teria dito que a presidente Dilma e o ex-presidente Lula "sabiam de tudo", referindo-se aos esquema de propina na Petrobras; para o congressista, a Veja colocou em prática "uma ação eleitoral apenas para beneficiar um candidato (Aécio Neves)"; "Se eles querem fazer política, então que entrem num partido. Adotaram uma prática abusiva", disparou; o parlamentar também falou sobre o cenário eleitoral em Pernambuco e negou que Dilma vai retaliar o estado

Líder do PT no Senado, Humberto Costa atacou duramente a revista, que antecipou a sua edição em 48 horas, com uma matéria de capa na qual o doleiro Alberto Youssef teria dito que a presidente Dilma e o ex-presidente Lula "sabiam de tudo", referindo-se aos esquema de propina na Petrobras; para o congressista, a Veja colocou em prática "uma ação eleitoral apenas para beneficiar um candidato (Aécio Neves)"; "Se eles querem fazer política, então que entrem num partido. Adotaram uma prática abusiva", disparou; o parlamentar também falou sobre o cenário eleitoral em Pernambuco e negou que Dilma vai retaliar o estado
Líder do PT no Senado, Humberto Costa atacou duramente a revista, que antecipou a sua edição em 48 horas, com uma matéria de capa na qual o doleiro Alberto Youssef teria dito que a presidente Dilma e o ex-presidente Lula "sabiam de tudo", referindo-se aos esquema de propina na Petrobras; para o congressista, a Veja colocou em prática "uma ação eleitoral apenas para beneficiar um candidato (Aécio Neves)"; "Se eles querem fazer política, então que entrem num partido. Adotaram uma prática abusiva", disparou; o parlamentar também falou sobre o cenário eleitoral em Pernambuco e negou que Dilma vai retaliar o estado (Foto: Leonardo Lucena)


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Leonardo Lucena, Pernambuco 247 – O líder do PT no Senado, Humberto Costa, atacou duramente a revista Veja, que antecipou sua edição deste sábado (25) em 48 horas com uma matéria de capa na qual o doleiro Alberto Youssef teria dito que a presidente Dilma Rousseff (PT) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva "sabiam de tudo", referindo-se aos esquema de propina na Petrobras.

"A revista age como uma ponta de lança da oposição, com uma ação eleitoral apenas para beneficiar um candidato (presidenciável tucano Aécio Neves). Fazem uma matéria sem prova alguma, ninguém sabe de onde vieram os depoimentos", dispara. "Se eles querem fazer política, então que entrem num partido. Adotaram uma prática abusiva", acrescenta.

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Admar Gonzaga, concedeu, neste sábado (25), o direito de resposta à campanha da presidente Dilma na "Veja". A revista havia publicado uma nota defendendo a publicação da matéria. "Os fatos são teimosos e não escolhem a hora de acontecer. Eles seriam os mesmos se VEJA os tivesse publicado antes ou depois das eleições", diz o texto.

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Embora PT e PSDB sejam rivais historicamente, nesta campanha eleitoral é perceptível um maior "divisionismo" na sociedade brasileira. Curiosamente, no início deste mês, o jornalista Paulinho Navarro, colunista social do jornal O Tempo (MG), propôs um separatismo no País entre Norte/Nordeste, regiões de maior popularidade da presidente Dilma, e Sul/Sudeste.

Segundo o jornalista, a petista "ficaria com as duas regiões, com patrocínio da Friboi e seus preguiçosos eleitores bolsistas", em referência ao programa Bolsa Família. O presidenciável Aécio Neves (PSDB) ficaria com os "demais trabalhadores esclarecidos, de mangas arregaçadas continuando a botar lenha na produção deste País".

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Humberto Costa afirma que o PT enfrenta uma onda de repúdio causada pela atuação da oposição junto com a imprensa tradicional. "Tivemos nossos erros. Poderíamos ter dialogado mais com a sociedade, melhorar nossa política de comunicação", reconhece o parlamentar. No entanto, para o senador, quando se trata de "princípios de projetos, como a distribuição de renda, a defesa do governo do PT fica evidente".

Retaliação?

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Com o lançamento da candidatura presidencial do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), falecido no dia 13 de agosto, tanto no meio político como nas redes sociais surgiram especulações de que a presidente Dilma iria retaliar o governo de Pernambuco. Vale ressaltar que o PSB-PE apoia a candidatura de Aécio Neves (PSDB).

De acordo com o senador, essas afirmações são "completamente descabida". O petista diz que nos 12 anos do PT na presidência da República, o governo federal nunca retaliou um estado onde a presidente Dilma o partido perdeu nas intenções de voto.

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Na última terça-feira (21), durante visita à fábrica da Fiat, em Goiana, Zona da Mata Norte de Pernambuco, Dilma negou que retaliaria o governo estadual. "Eu respeito o governador eleito porque ele foi escolhido pelo povo", disse em conversa com a imprensa.

No primeiro turno da eleição presidencial, Dilma perdeu em Pernambuco. Na primeira posição ficou a então candidata do PSB, Marina Silva, com 48,05% dos votos válidos (excluindo brancos e nulos), contra 44,22% da petista. Aécio alcançou 5,92% dos pernambucanos.

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Apesar de a capacidade de articulação política ter sido umas das principais marcar de Eduardo Campos, o ex-governador indicou para disputar o Executivo estadual um secretário com um perfil mais técnico do que político. Eleito com 68% dos votos válidos contra 31% do senador Armando Monteiro (PTB), o ex-secretário estadual da Fazenda Paulo Câmara foi bastante criticado pelos adversários por sua inexperiência política.

No entanto, para Humberto Costa, Câmara não terá problemas de articulação com o governo federal. "Tive a oportunidade de conversar com Paulo, ele dialoga, ele sabe das necessidades do nosso estado", afirma. "Se Dilma vencer, ela terá a tarefa de unir o Brasil novamente. Ela pretende ampliar as parcerias. O governo federal, sozinho, não consegue implementar políticas necessárias para o desenvolvimento do nosso País", complementa.

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Intenções de voto

A presidente Dilma lidera as intenções de voto neste segundo turno em três pesquisas, divulgadas neste sábado (25). Pelo Ibope, a petista alcança 53% dos votos válidos contra 47% de Aécio. No levantamento feito pelo Datafolha, a presidente atinge 52%, e o tucano, com 48%. Pelo Vox Populi, a chefe do Executivo federal obtém 53,4% contra 46,5% do seu adversário. No primeiro turno, Dilma conseguiu 41%, e Aécio, 33%.

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