Petrobras afasta gerente de engenharia da refinaria

Os casos de desvios e corrupção na Petrobras levaram ao afastamento do gerente de Engenharia da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), no Complexo Industrial e Portuário de Suape, que está sendo implantada pela estatal em Pernambuco; o gerente Glauco Colepicolo Legatti era o chefe de fiscalização da construção do empreendimento; a Rnest é a principal obra no âmbito da Operação Lava Jato da Polícia Federal, que apura irregularidades em contratos que podem ter causado prejuízos de até R$ 10 bilhões aos cofres da estatal

Construção do sistema de tochas da Refinaria Abreu e Lima. Rnest
Construção do sistema de tochas da Refinaria Abreu e Lima. Rnest (Foto: Paulo Emílio)


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Pernambuco 247 - Os casos de desvios e corrupção na Petrobras levaram ao afastamento do gerente de Engenharia da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), no Complexo Industrial e Portuário de Suape, que está sendo implantada pela estatal em Pernambuco. O gerente Glauco Colepicolo Legatti era o chefe de fiscalização da construção do empreendimento. A Rnest é a principal obra no âmbito da Operação Lava Jato da Polícia Federal, que apura irregularidades em contratos que podem ter causado prejuízos de até R$ 10 bilhões aos cofres da estatal.

O afastamento de Legatti incluído, juntamente com o de vários outros gerentes, teria sido decidido durante uma reunião realizada na semana passada, pouco após a apresentação de uma série de documentos e relatórios ao Conselho de Administração da Petrobras, que é responsável pela aprovação ou não da concessão de termos aditivos nas obras da companhia.

O material tratava dos resultados das investigações internas realizadas pela Petrobras em vários contratos suspeitos. Além da Rnest, as obras de uma refinaria no Rio de Janeiro e a aquisição da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA),

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No caso da Rnest, pelo menos 153 termos aditivos foram autorizados, o que influenciou significativamente o custo de implantação do empreendimento. A refinaria Pernambucana, que recebeu nesta semana a autorização para iniciar suas operações, está orçada em US$ 18,5 bilhões. Inicialmente, o investimento previsto era de US$ 2,5 bilhões. A unidade terá capacidade para processar até 230 mil barris/dia de petróleo.

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