Para Stédile, medidas de Levy para economia são burras

O líder dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, baixou a borduna contra as medidas propostas pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para promover a retomada do crescimento da economia; "Achamos que as propostas que o Levy está apresentando para a sociedade brasileira são burras. Primeiro, porque não resolve a questão do equilíbrio orçamentário. Segundo, porque as ações que ele apresentou até agora prejudicam os trabalhadores e não os mais ricos. Portanto, isso gera um aumento da desigualdade na sociedade. Terceiro, é tão pouco o que ele cobra dos trabalhadores que não reequilibra o orçamento", disse

O líder dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, baixou a borduna contra as medidas propostas pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para promover a retomada do crescimento da economia; "Achamos que as propostas que o Levy está apresentando para a sociedade brasileira são burras. Primeiro, porque não resolve a questão do equilíbrio orçamentário. Segundo, porque as ações que ele apresentou até agora prejudicam os trabalhadores e não os mais ricos. Portanto, isso gera um aumento da desigualdade na sociedade. Terceiro, é tão pouco o que ele cobra dos trabalhadores que não reequilibra o orçamento", disse
O líder dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, baixou a borduna contra as medidas propostas pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para promover a retomada do crescimento da economia; "Achamos que as propostas que o Levy está apresentando para a sociedade brasileira são burras. Primeiro, porque não resolve a questão do equilíbrio orçamentário. Segundo, porque as ações que ele apresentou até agora prejudicam os trabalhadores e não os mais ricos. Portanto, isso gera um aumento da desigualdade na sociedade. Terceiro, é tão pouco o que ele cobra dos trabalhadores que não reequilibra o orçamento", disse (Foto: Paulo Emílio)


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Pernambuco 247 - O líder dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, baixou a borduna contra as medidas propostas pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para promover a retomada do crescimento da economia. "Achamos que as propostas que o Levy está apresentando para a sociedade brasileira são burras. Primeiro, porque não resolve a questão do equilíbrio orçamentário. Segundo, porque as ações que ele apresentou até agora prejudicam os trabalhadores e não os mais ricos. Portanto, isso gera um aumento da desigualdade na sociedade. Terceiro, é tão pouco o que ele cobra dos trabalhadores que não reequilibra o orçamento", disse. Stédile também voltou a chamar de golpe a defesa sobre possibilidade de um impeachment da presidente Dilma Roussef.

Para Stédile, que esteve nesta terça-feira participando de uma manifestação contra a aprovação do Projeto de Lei 4330, que trata de regras para a terceirização de trabalhadores, o governo "deveria criar uma mesa de diálogo com as centrais sindicais e com os movimentos sociais, para nós apresentarmos, assim como estamos aqui apresentando para a sociedade, as nossas propostas de saída para a crise", disse em entrevista ao jornal Folha de Pernambuco.
Entre as medidas defendidas por ele, está o abandono das metas de superávit primário. "A primeira delas é abandonar o superávit primário. Nós também achamos que deve voltar a CPMF vinculada à saúde. O Levy cortou 30% do orçamento da saúde e isso é um crime. Cortou 30% a educação, não tem dinheiro nas universidades. Então, nós temos que repor este orçamento, e criar de novo aquele imposto do CPMF que ia direto para o SUS e estabelecer um limite maior. Vai cobrar o CPMF daqueles que tem mais dinheiro. E com isso, os que têm dinheiro ajudariam a financiar a saúde no Brasil", explica.

Stédile também afirmou que as manifestações que pedem o impeachment da presidente Dilma não passam de uma tentativa de golpe. "Está na Constituição. Um governo eleito democraticamente, como o da Dilma, não pode ser derrotado por manifestações. Quem prega o golpe comete um crime. A Polícia Federal deveria ficar atenta para quem leva cartaz pedindo golpe militar, para ir prender essas pessoas. Ele está fazendo um crime, previsto na Constituição brasileira. Assim como nós defendemos que quem cometeu crimes de corrupção sejam punidos pela lei", disparou.
Para ele, a "direita tem todo o direito de ir às ruas e nós defendemos este direito. Vão para a rua. Mas o pior da direita é ela continuar conspirando nos quartéis, nos tribunais e no legislativo. Podem vir à rua porque é o melhor lugar para fazer política. Agora, não se atrevam a defender o golpe militar. Não se atrevam a falar em regime militar, porque vão cometer um crime, contra a lei e contra a memória histórica do Brasil. Venham para a rua, mas para discutir ideias, discutir o futuro do Brasil e não ficar igual a cachorros, latindo pela volta dos coturnos no Brasil", finalizou.

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