Para Marina, “não é a hora de se aproveitar da crise”
No Recife, ex-senadora defendeu que "não é a hora de querer se aproveitar da crise, não é hora de querer instrumentalizar a crise, é a hora de resolver"; no entanto, Marina Silva (PSB) voltou a criticar o governo da presidente Dilma Rousseff ao dizer que ela foi eleita sem ter um plano de governo; "Devemos aprender com os erros que foram praticados e o principal erro deste País foi ter eleito uma presidente da República que não apresentou um programa de governo"
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Pernambuco 247 - Apesar de críticas ao governo da presidente Dilma Rousseff, a ex-senadora Marina Silva (PSB) defendeu que "não é a hora de querer se aproveitar da crise, não é hora de querer instrumentalizar a crise, é a hora de resolver".
A socialista está no Recife para participar das homenagens ao ex-governador Eduardo Campos (PSB), de quem foi vice nas últimas eleições presidenciais. Campos morreu em um desastre aéreo em 13 de agosto do ano passado, em plena campanha eleitoral, e completaria 50 anos de idade nesta segunda-feira, caso estivesse vivo.
Em entrevista à Rádio Jornal, da capital pernambucana, Marina afirmou que Dilma foi eleita sem ter um plano de governo para o País. "Devemos aprender com os erros que foram praticados e o principal erro deste País foi ter eleito uma presidente da república que não apresentou um programa de governo", afirmou.
"Eu apresentei um programa de governo, esse programa foi crucificado durante as eleições, mas ali já dizíamos, sobretudo, a verdade, de que esse País estava correndo o risco de ter o atraso na política e perder o que já tinha conquistado: a estabilidade na política e o início da inclusão social", acrescentou a ex-presidenciável.
Segundo ela, que tem trabalhado para viabilizar a criação do seu próprio partido, o Rede Sustentabilidade, ó governo também precisa saber ouvir as propostas políticas da oposição.
"Não é uma questão de ficar discutindo troca de partido B por partido A. Tem que pensar quais são as ideias, quais são as propostas. Esse negócio de ficar colocando alguém fazendo propostas mirabolantes foi o que aconteceu nas últimas eleições", observou.
"Tem que ter observância da lei e propostas para tirar a nação do buraco em que foi jogada. Nesse esforço de diálogo com a sociedade, respeitar a indignação e não ficar apenas fazendo a crítica pela crítica", completou.
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