Corrêa inocenta familiares em depoimento à Lava Jato

O ex-deputado federal Pedro Corrêa (PP-PE), réu em um dos processos derivados da 11ª fase da Operação Lava Jato, isentou os dois filhos, a nora e um ex-assessor de participação no esquema de corrupção e desvios em contratos da Petrobras; Corrêa, que permaneceu em silêncio na maior parte do tempo, disse apenas que "essas outras pessoas não têm nenhuma responsabilidade nos fatos. Eu assumo a responsabilidade de todos os fatos"; ao ser questionado pelo juiz federal Sérgio Moro se estaria fazendo uma confissão, Corrêa buscou novamente inocentar os familiares; "Não estou dizendo que cometi esses crimes, mas estou dizendo que eles não participaram", afirmou

O ex-deputado federal Pedro Corrêa (PP-PE), réu em um dos processos derivados da 11ª fase da Operação Lava Jato, isentou os dois filhos, a nora e um ex-assessor de participação no esquema de corrupção e desvios em contratos da Petrobras; Corrêa, que permaneceu em silêncio na maior parte do tempo, disse apenas que "essas outras pessoas não têm nenhuma responsabilidade nos fatos. Eu assumo a responsabilidade de todos os fatos"; ao ser questionado pelo juiz federal Sérgio Moro se estaria fazendo uma confissão, Corrêa buscou novamente inocentar os familiares; "Não estou dizendo que cometi esses crimes, mas estou dizendo que eles não participaram", afirmou
O ex-deputado federal Pedro Corrêa (PP-PE), réu em um dos processos derivados da 11ª fase da Operação Lava Jato, isentou os dois filhos, a nora e um ex-assessor de participação no esquema de corrupção e desvios em contratos da Petrobras; Corrêa, que permaneceu em silêncio na maior parte do tempo, disse apenas que "essas outras pessoas não têm nenhuma responsabilidade nos fatos. Eu assumo a responsabilidade de todos os fatos"; ao ser questionado pelo juiz federal Sérgio Moro se estaria fazendo uma confissão, Corrêa buscou novamente inocentar os familiares; "Não estou dizendo que cometi esses crimes, mas estou dizendo que eles não participaram", afirmou (Foto: Paulo Emílio)


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Pernambuco 247 - O ex-deputado federal Pedro Corrêa (PP-PE) procurou inocentar, durante seu depoimento à Justiça Federal do Paraná no âmbito da Operação Lava Jato, os dois filhos, a nora e um ex-assessor de quaisquer irregularidades relacionadas ao esquema de desvios e corrupção em contratos da Petrobras. Corrêa, bem como os filhos Aline Corrêa (PP-SP), Fábio Corrêa, a nora Márcia Danzi, e o ex-assessor Ivan Vernon, também figuram como réus em uma ação penal por corrupção e lavagem de dinheiro resultante de um processo derivado das investigações da 11ª fase da Lava Jato.

Ao ser interrogado pelo juiz federal Sérgio Moro, Corrêa optou por ficar em silêncio sobre as acusações que pesam contra ele. Na segunda-feira (24) o delator Rafael Ângulo Lopez disse ter entregue dinheiro originário do esquema para Corrêa, Fábio e Aline. "Eu quero dizer que essas outras pessoas não têm nenhuma responsabilidade nos fatos, eu assumo a responsabilidade de todos os fatos", disse o ex-parlamentar em uma das poucas vezes em que rompeu o silêncio.

Ao ser questionado pelo juiz se estaria fazendo uma confissão, Corrêa negou. "Não estou dizendo que cometi esses crimes, mas estou dizendo que eles não participaram", observou.

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Já Fábio Corrêa admitiu ter ido ao escritório do doleiro Alberto Yousseff em diversas ocasiões, muitas vezes acompanhando o pai. Ele disse, porém, que não participava das reuniões entre o pai e o doleiro, mas imaginava que os encontros giravam em torno de interesses eleitorais ou do PP. Fábio também disse ter ido ao escritório de Youssef para cobrar dívidas de negócios a pedido do pai.

Já Márcia Danzi disse à Justiça que os registros de entrada de recursos em sua conta bancária eram provenientes de serviços prestados ao ex-parlamentar entre 2009 e 2014. Ela disse que recebia mensalmente cerca de R$ 1 mil para auxiliar o sogro com as contas e admitiu que o dinheiro para estes pagamentos passava por suas contas pessoais.

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Aline Corrêa, porém, não foi questionada sobre repasses que teriam sido feitos por Youssef. Ela foi interrogada por conta da denúncia de uma ex-funcionária que, segundo a acusação, era obrigada a repassar metade do salário para ela e para o pai. Aline negou a acusação.

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