Estudo suspeita que a muriçoca também transmita a Zika

Estudo preliminar da Fiocruz Pernambuco aponta que o mosquito Aedes aegypti pode não ser o único transmissor do vírus Zika; a bióloga Constência Ayres Lopes identificou o vírus em uma alta carga viral nas glândulas salivares da popular muriçoca (Culex quinquefasciatus); suspeita foi reforçada em testes após os mosquitos terem sido infectados em laboratório; a pesquisadora ressalta, porém, que ainda é cedo para ter certeza de que o Culex transmite o vírus em seu habitat natural

Estudo preliminar da Fiocruz Pernambuco aponta que o mosquito Aedes aegypti pode não ser o único transmissor do vírus Zika; a bióloga Constência Ayres Lopes identificou o vírus em uma alta carga viral nas glândulas salivares da popular muriçoca (Culex quinquefasciatus); suspeita foi reforçada em testes após os mosquitos terem sido infectados em laboratório; a pesquisadora ressalta, porém, que ainda é cedo para ter certeza de que o Culex transmite o vírus em seu habitat natural
Estudo preliminar da Fiocruz Pernambuco aponta que o mosquito Aedes aegypti pode não ser o único transmissor do vírus Zika; a bióloga Constência Ayres Lopes identificou o vírus em uma alta carga viral nas glândulas salivares da popular muriçoca (Culex quinquefasciatus); suspeita foi reforçada em testes após os mosquitos terem sido infectados em laboratório; a pesquisadora ressalta, porém, que ainda é cedo para ter certeza de que o Culex transmite o vírus em seu habitat natural (Foto: Paulo Emílio)


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Pernambuco 247 - Um estudo preliminar da Fiocruz Pernambuco aponta que o mosquito Aedes aegypti pode não ser o único transmissor do vírus Zika, que já se espalhou por cerca de 40 países. Segundo a pesquisa, a popular muriçoca (Culex quinquefasciatus) pode ser um potencial vetor do Zika vírus. Estudo liderado pela bióloga Constência Ayres Lopes identificou o Zika em uma alta carga viral nas glândulas salivares do Culex, após os mosquitos terem sido infectados em laboratório.

"Se o vírus alcança a glândula salivar, significa que o Culex pode disseminá-lo. Para comprovar isso, são necessários outros experimentos, com amostras de mosquito de campo", disse a pesquisadora.

Ela ressalta, porém, que ainda é cedo para ter certeza de que o Culex transmite o vírus e que serão necessárias pesquisas para confirmar a existência do vírus no mosquito em seu habitat.

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"Com esse resultado a partir da análise de uma grande quantidade de amostras, poderemos idealizar se o Aedes é vetor exclusivo, se existem outros vetores e qual importância de cada um no papel de transmissão", observou Constância.

Os primeiros resultados sugerem que a Zika parece ter uma tendência de tempo de replicação inferior na muriçoca, o que pode ajudar a explicar a rápida disseminação da doença.

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Segundo a bióloga, o interesse pela pesquisa surgiu pelo fato da primeira epidemia de zika fora do ambiente silvestre ter acontecido na Micronésia, na Oceania. "Lá o Aedes é raro, e os pesquisadores não analisaram o Culex, que é abundante em toda região tropical. Aqui no Recife, por exemplo, para cada Aedes capturado em campo, coletamos 20 mosquitos Culex", diz ela.

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