Campos apoia partido ligado à Força Sindical

Reforçando cada vez mais o seu “namoro” com o setor sindical, o governador de Pernambuco e potencial candidato à Presidência da República pelo PSB no próximo ano, Eduardo Campos, defendeu durante palestra concedida a sindicalistas em São Paulo, a criação do Partido Solidariedade, cujas articulações para a sua fundação estão sendo feitas pelo presidente da Força Sindical e deputado federal (PDT-SP), Paulo Pereira da Silva, o “Paulinho da Força”

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PE247 – Reforçando cada vez mais o seu “namoro” com o setor sindical, o governador de Pernambuco e potencial candidato à Presidência da República pelo PSB no próximo ano, Eduardo Campos, defendeu nesta segunda-feira (8), durante palestra concedida a sindicalistas em São Paulo, a criação do Partido Solidariedade. As articulações para a fundação da legenda estão sendo feitas pelo presidente da Força Sindical e deputado federal (PDT-SP), Paulo Pereira da Silva, o “Paulinho da Força”. O posicionamento de Campos é fruto da possibilidade de, pelo menos, uma parte do PDT, apoiar a candidatura do pessebista, o que lhe renderá maior tempo de televisão no guia eleitoral, caso ele saia como candidato em 2014.

A declaração do gestor reforça a boa relação que ele vem mantendo com o setor sindical, sobretudo depois que passou a ser um dos principais críticos da Medida Provisória 595, a MP dos Portos, que tira grande parte da autonomia dos terminais portuários. Isso porque as licitações referentes aos contratos de arrendamento para terminais privados localizados em portos públicos, como o de Suape (PE), ficarão sob os cuidados da Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq).

“Não seria justo, em pleno processo, que (o novo partido) seja interrompido. Isso cheiraria a casuísmo”, afirmou Campos, que já é tratado pelos sindicalistas como pré-candidato à Presidência no próximo ano. O gestor foi alvo de elogios por parte do deputado Paulinho da Força. “Acreditamos na sua trajetória, na sua luta. Antes de pedir para falar com você, você já se reuniu com trabalhadores dos portos, deu todo apoio a essa luta”, observou o parlamentar, segundo o jornal Valor Econômico.

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O sindicalista tem reclamado da postura da presidente Dilma Rousseff (PT), que, segundo ele, não dialoga com os trabalhadores. “Não atende, não conversa. Nós que carregamos o piano nas eleições não tivemos nenhum atendimento. Não podemos criticar senão viramos inimigo”, declarou.

De acordo com o congressista, bandeiras da classe trabalhadora, como a criação de um salário mínimo para os aposentados, fim do fator previdenciário e jornada de 40 horas semanais de trabalho, não foram colocadas em discussão e refletem a indisposição da chefe do Executivo Federal em dialogar com os sindicalistas. “Nada disso do que combinamos entrou (na pauta do governo). Em relação à política econômica, a situação do setor industrial é muito grave. Perdemos para importados”, disparou.

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