Suplicy usa mídia para evitar o cartão vermelho

Depois de vazar a carta que escreveu ao ex-presidente Lula, senador Eduardo Suplicy agora torna pública conversa que teve com ele num encontro não foi sequer agendado; "Lula me disse que não tem como eu não ser candidato", disse Suplicy; ex-presidente afirmou a ele que não pensa em concorrer ao Senado, porque quer "ajudar o partido, a Dilma"

Suplicy usa mídia para evitar o cartão vermelho
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247 - O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) quer garantir, no grito, sua candidatura ao Senado, em 2014, contrariando o PT, que considera fraca sua possibilidade de reeleição e cogita negociar a vaga numa composição para o objetivo maior, que é o Palácio dos Bandeirantes.

Depois de tornar pública uma carta que escreveu ao ex-presidente Lula, implorando para ser candidato, ele agora revela o teor da rápida conversa que teve com ele. O encontro, no Instituto Lula, não foi sequer agendado e Suplicy foi de surpresa ao encontro de Lula, atendendo a sugestão do filho Supla.

Hoje, a Folha publica trechos de entrevista concedida pelo senador, em que ele abre o teor da conversa. Confira:

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Sobre a iniciativa de ir a Lula

Durante o final de semana, eu pensei bastante, conversei com meus filhos, com a Mônica Dalari [namorada do senador], fui comer uma pizza com o Supla e a namorada dele. Pensei em escrever uma carta aberta. O Supla me disse: "Pai, porque você não vai lá? Fala com ele. Você é amigo do Lula".

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Sobre o pedido para ser candidato

É próprio reivindicar que possa ser ouvido, como meus filhos sugeriram. Não acho absurdo. Teria sido gentil da parte deles ter me convidado àquela reunião, pois discutiram a candidatura ao cargo onde estou. Teria sido gentil.

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O que Lula lhe disse

Fiz uma visita de surpresa. Disse que soube da reunião onde consideraram a hipótese de eventualmente ceder a vaga a outro partido. Lembrei das fortes raízes que tenho com o PT e com ele próprio. O Lula me disse: "Eduardo, não há possibilidade senão de você ser candidato ao Senado".

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A conversa de surpresa
Fui de surpresa porque fazia tempo que estava pedindo e não era marcado. Liguei, já estava no caminho, disse à secretária que estava indo lá. Disse que precisava só de dois minutos e ele me recebeu por 15. Ele sabia que há dois, três meses eu vinha pedindo a oportunidade de um diálogo.

Hipótese de Lula concorrer ao Senado

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Ele falou: "Eduardo, eu não vou ser candidato. Quero ajudar o partido, a Dilma".

Garantia frágil

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Na segunda, o Rui Falcão [presidente nacional do PT] me ligou e disse que, por enquanto, o candidato sou eu. Chegou a mencionar como exemplo que o presidente do PSD, um dos partidos coligados, queira propor que a vaga ao Senado seja do PSD.

Prévia no PT

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Pelo menos 15 ou 20 pessoas poderiam ser candidatas dentro do PT, ser eleitas e se tornar brilhantes senadores. Defendo uma prévia aberta, não apenas aos filiados, mas até aos eleitores em geral.

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