Henrique Alves prepara reforma paralela
Segundo Vera Magalhães, da Folha, o peemedebista e presidente da Câmara dos Deputados vai propor hoje como plano B a criação de grupo de trabalho para, em 90 dias, apresentar uma reforma que seria submetida a referendo - formato que a presidente rechaça; O mais cotado para coordenar a comissão é Cândido Vaccarezza (PT-SP); Dilma Rousseff confirmou que enviará nesta terça ao Congresso Nacional mensagem pedindo a consulta popular. O governo, segundo ela, pretende discutir pelo menos dois pontos: o financiamento de campanha e o sistema eleitoral, mas a população terá a possibilidade de escolher entre o voto proporcional, distrital e misto
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247 – Uma ala do PMDB liderada por Henrique Alves, presidente da Câmara, promete atrapalhar os planos de reforma política por plebiscito sugerida pela presidente Dilma.
A presidenta Dilma Rousseff confirmou que enviará hoje (2) ao Congresso Nacional mensagem pedindo um plebiscito para discutir a reforma política. Na proposta encaminhada pelo Executivo ao Legislativo serão apontadas as linhas gerais, mas outros aspectos poderão ser abordados na consulta, lembrou a presidenta. O governo, segundo ela, pretende discutir pelo menos dois pontos: o financiamento de campanha e o sistema eleitoral, mas a população terá a possibilidade de escolher entre o voto proporcional, distrital e misto.
Leia a informação de Vera Magalhães, da Folha:
Reforma paralela
Resistente à realização de plebiscito, a base de Dilma Rousseff na Câmara se articula para driblar o calendário do Planalto para a reforma política. O presidente da Casa, Henrique Alves (PMDB-RN), vai propor hoje como plano B a criação de grupo de trabalho para, em 90 dias, apresentar uma reforma que seria submetida a referendo --formato que a presidente rechaça. "Dilma está mal informada sobre a disposição do Congresso para o plebiscito", diz um defensor da alternativa.
Longo prazo
O mais cotado para coordenar a comissão é Cândido Vaccarezza (PT-SP). Na Câmara, a aposta principal entre os governistas é que a consulta popular só será feita em 2014.
Na mesa
Ontem, após a reunião ministerial, Alves iria à Granja do Torto para conversar com Dilma. Pretendia expor a alternativa para que a reforma não caia "no vazio'' caso o plebiscito não vingue.
Baqueou
Aloizio Mercadante (Educação) não foi à reunião de ontem com Dilma. O ministro, que estava com faringite, foi representado por José Henrique Paim, secretário-executivo da pasta.
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