Até na doença, Sarney é alvo de preconceito

Internado com quadro de dengue e pneumonia, José Sarney é criticado em Veja e Época por, supostamente, ter influído na autorização do Senado para que o Maranhão obtivesse empréstimo externo; governado por Roseana, estado é uma das últimas unidades da federação a contrair financiamentos internacionais

Até na doença, Sarney é alvo de preconceito
Até na doença, Sarney é alvo de preconceito


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247 - Desde que, em 2002, Roseana Sarney ensaiou uma possível candidatura à presidência da República, ela se tornou alvo preferencial do PSDB de São Paulo e de duas publicações onde é forte a influência tucana: Veja e Época. Em Veja, uma capa notória, avisou aos Sarney que "o Brasil não é o Maranhão". Em Época, teve destaque o caso Lunus, que muitos atribuem à ação de José Serra.

Neste fim de semana, as duas revistas disparam contra Roseana, no momento em que seu pai, o ex-presidente José Sarney, está internado no Sírio-Libanês, com um quadro de dengue e pneumonia.

Os tiros foram dados nas colunas políticas das duas revistas.

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Em Veja, o Radar publicou a nota abaixo:

De pai para filha

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Com a benção e o poder de articulação de José Sarney, o Senado aprovou sem alarde e em tempo recorde um empréstimo de 662 milhões de dólares do Bank of America ao governo do Maranhão. Pelo acordo, Roseana Sarney usará a montanha de dinheiro para quitar dívidas do estado com a União. Caso Roseana (e seus sucessores) não pague ao banco até 2023, a conta automaticamente cairá no colo do governo federal, avalista da operação.

Em Época, outra nota parecida, na coluna de Felipe Patury:

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O dinheiro sai pelo ralo

A governadora do Maranhão, Roseana Sarney, obteve do banco Merrill Lynch um empréstimo de US$ 660 milhões, avalizado pelo Tesouro Nacional. Logo depois de desembolsar o dinheiro, o Merrill Lynch vendeu o empréstimo a outros bancos. Técnicos da Fazenda estimam em US$ 26 milhões o lucro do Merrill Lynch. Associado a ele, o Banco do Brasil (BB) ganhou US$ 2 milhões. O Merrill Lynch e o BB não se pronunciam.

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No entanto, o Maranhão foi um dos últimos estados a obter autorização do Senado para contrair empréstimos externos.

Confira, abaixo, notícias da Agência Senado:

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Senado aprova autorização de empréstimos para Goiás e Rio Grande do Norte (10/7)

O Plenário do Senado aprovou, nesta quarta-feira (10), duas autorizações para operações de crédito externo entre estados e o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird). As autorizações haviam recebido parecer favorável da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) no início da tarde desta terça.

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Um financiamento no valor de US$ 360 milhões vai beneficiar o Projeto Integrado de Desenvolvimento Sustentável do Rio Grande do Norte, o RN Sustentável. Outro, de US$ 11,5 milhões, será destinado ao financiamento parcial do Programa de Modernização da Administração Fazendária do Estado de Goiás (Profisco).

A autorização de crédito externo para o Rio Grande do Norte teve como relator o senador Jayme Campos (DEM-MT), que apresentou voto pela aprovação da medida. Os recursos serão usados em investimentos para melhorias no acesso e na qualidade dos serviços de educação, saúde e segurança pública do estado, com a reorganização e modernização do setor público.

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Profisco

Em Goiás, o dinheiro financiará o Profisco, programa com objetivo de aumentar a eficiência e a transparência da gestão fiscal do estado. Os recursos serão usados, entre outras coisas, para implementação de instrumentos de planejamento e tomada de decisões e controle de gastos públicos.

O investimento total do programa será de US$ 12,9 milhões, sendo US$ 11,5 milhões referentes ao empréstimo com o Bird e US$ 1,3 milhão de contrapartida do estado. A execução ficará a cargo da Secretaria de Estado da Fazenda de Goiás.

Os dois financiamentos foram credenciados pelo Banco Central e serão contratados sob a modalidade de empréstimo com taxa de juros baseada na Libor semestral, acrescida de margem fixa. A Libor – abreviatura, em inglês, de London Interbank Offered Rate – é uma taxa do mercado de Londres oferecida para grandes empréstimos entre os bancos internacionais que operam com eurodólares.

Durante a discussão das matérias os senadores José Agripino (DEM-RN) e Lúcia Vânia (PSDB-GO) agradeceram ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), pela inclusão dos empréstimos na pauta de votações.

9/7 PERNAMBUCO, SÃO PAULO E SERGIPE

Plenário aprova empréstimos externos para três estados

O Plenário do Senado aprovou, nesta terça-feira (9), quatro operações de crédito externo, no valor total de US$ 766 milhões que beneficiam os estados de Pernambuco, São Paulo e Sergipe. Os projetos foram examinados pela manhã na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e passaram a tramitar em regime de urgência.

O empréstimo de maior valor, US$ 550 milhões, a ser assinado com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), vai financiar o programa de desenvolvimento de políticas públicas de Pernambuco. O relator na CAE foi o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), que se manifestou favoravelmente ao pedido.

O segundo maior empréstimo, US$ 200 milhões, a ser celebrado com a Corporação Andina de Fomento (CAF), destina-se ao programa de transporte, logística e meio ambiente do estado de São Paulo. O relator foi o senador Alvaro Dias (PSDB-PR).

Sergipe será beneficiado com dois empréstimos: um, no valor de US$ 5,7 milhões, será assinado com o BID e visa melhorar a capacidade de arredação do estado; o outro, de US$ 10,3 milhões de Direitos Especiais de Saque, a ser celebrado com o Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (Fida), financiará parcialmente um projeto de desenvolvimento de negócios rurais para pequenos agricultores.

Os relatores dos empréstimos para Sergipe foram os senadores José Pimentel (PT-CE) e Eduardo Suplicy (PT-SP).

As matérias vão a promulgação.

7/11/12

Plenário aprova autorizações de empréstimo para Rio de Janeiro, Minas Gerais e Tocantins

O plenário do Senado aprovou, nesta quarta-feira (7), autorização para a contratação de empréstimos entre os estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Tocantins e instituições estrangeiras. A contratação de crédito externo aos estados é feita com aval da União, após aprovação do Senado. Os projetos de resolução do Senado (PRS) agora seguirão para promulgação.

Rio de Janeiro

O PRS 63/2012 permite a contratação de operação de crédito externo entre o estado do Rio de Janeiro e a Corporação Andina de Fomento (CAF) no valor de até US$ 200 milhões, destinada ao financiamento parcial do Programa de Obras Complementares do Arco Metropolitano do Rio de Janeiro.

O programa visa a promover a interligação das rodovias federais BR-116, BR-040 e BR-493 e circundar a cidade do Rio de Janeiro. As obras irão contribuir para a reestruturação espacial e urbana da periferia metropolitana, por meio da implantação de infraestrutura viária, interligando importantes equipamentos de infraestrutura logística e industrial, tais como o Porto de Itaguaí, o complexo petroquímico de Itaboraí e a refinaria de Duque de Caxias, além de atrair parte significativa do tráfego de cargas da região metropolitana do Rio de Janeiro.

- Esse projeto é de grande importância, os recursos serão usados na construção do arco metropolitano, uma obra essencial para o Rio de Janeiro – comemorou o senador Eduardo Lopes (PRB-RJ).

Os recursos a serem alocados no programa alcançam investimentos totais de US$ 334 milhões, sendo que estão previstas contrapartidas de recursos do estado no montante de US$ 134 milhões.

Minas Gerais

O PRS 61/2012 autoriza a contração de crédito externo pelo estado de Minas Gerais com a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) no valor de até 300 milhões de euros. Os recursos destinam-se ao financiamento parcial do Programa de Apoio aos Investimentos em Infraestrutura de Serviços Básicos do Estado de Minas Gerais (CRC-Cemig).

Tais recursos permitirão a reestruturação de parte da dívida contraída junto à Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) decorrentes de crédito da Conta de Resultados a Compensar (CRC) ainda nos anos 90, e que hoje compromete a capacidade de investimento do estado. Com esses recursos, Minas Gerais poderá ampliar sua capacidade fiscal, possibilitando assim novos investimentos, principalmente em infraestrutura.

Também foi aprovado o PRS 64/2012, uma alteração de redação em autorização analisada anteriormente (PRS 58/2012), de contratação de crédito entre o estado de Minas Gerais e o banco Credit Suisse AG, no valor de até US$ 1,3 bilhão, para financiar o Programa de Reestruturação da Dívida CRC-Cemig. A alteração deixa mais claros os prazos para desembolso dos recursos por parte do Credit Suisse.

- É uma correção em relação ao projeto aprovado há duas semanas por esta Casa. São recursos já negociados com a instituição financeira internacional, com o aval da União – explicou o senador Aécio Neves (PSDB-MG), durante a votação.

Tocantins

Outra proposta aprovada foi o PRS 62/2012, para a contratação de operação de crédito externo, com garantia da União, entre o estado do Tocantins e o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) no valor de até US$ 300 milhões para o financiamento parcial o Projeto de Desenvolvimento Regional Integrado e Sustentável (PDRIS).

Os recursos serão utilizados para a melhoria da eficiência da gestão pública; a promoção e fortalecimento do sistema produtivo; a conservação e uso sustentável dos recursos naturais e a melhoria da eficiência do sistema de transportes. Para alcançar os objetivos, o projeto está estruturado em três componentes: melhoria do transporte rural; eficiência nos serviços públicos; e gerenciamento do projeto.

O projeto contará com investimentos totais de US$ 375 milhões, sendo US$ 300 milhões financiados pelo Bird e o restante proveniente de contrapartida estadual, previstos para serem desembolsados entre 2012 e 2017.

 

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