Falcão: PT tem assinaturas para plebiscito

Ao lado do PC do B, PDT e PSB, presidente do partido do governo diz ter conseguido o apoio de 171 deputados para protocolar proposta de consulta popular sugerida pela presidente Dilma Rousseff em resposta às manifestações de rua de junho. Partidos aliados acusam o PMDB de tentar sabotar o projeto. Em junho, o líder peemedebista  Eduardo Cunha (PMDB-RJ) criticou os cinco pontos sugeridos pelo Executivo na mensagem entregue ao Congresso: "Isso é reforma eleitoral, não é reforma política"

Ao lado do PC do B, PDT e PSB, presidente do partido do governo diz ter conseguido o apoio de 171 deputados para protocolar proposta de consulta popular sugerida pela presidente Dilma Rousseff em resposta às manifestações de rua de junho. Partidos aliados acusam o PMDB de tentar sabotar o projeto. Em junho, o líder peemedebista  Eduardo Cunha (PMDB-RJ) criticou os cinco pontos sugeridos pelo Executivo na mensagem entregue ao Congresso: "Isso é reforma eleitoral, não é reforma política"
Ao lado do PC do B, PDT e PSB, presidente do partido do governo diz ter conseguido o apoio de 171 deputados para protocolar proposta de consulta popular sugerida pela presidente Dilma Rousseff em resposta às manifestações de rua de junho. Partidos aliados acusam o PMDB de tentar sabotar o projeto. Em junho, o líder peemedebista  Eduardo Cunha (PMDB-RJ) criticou os cinco pontos sugeridos pelo Executivo na mensagem entregue ao Congresso: "Isso é reforma eleitoral, não é reforma política" (Foto: Roberta Namour)


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247 - O presidente do PT, Rui Falcão, anunciou nesta segunda-feira que partidos da base aliada conseguiram assinaturas necessárias para apresentar na Câmara um projeto de decreto legislativo pedindo a realização de um plebiscito sobre reforma política. A ideia foi sugerida pela presidente Dilma Rousseff em resposta às manifestações de rua de junho.

No total, PT, PC do B, PDT e PSB conseguiram 171 assinaturas de deputados para iniciar a tramitação da proposta. O líder do partido na Câmara, José Guimarães (PT-CE), deve protocolar o pedido amanhã na Câmara.

Se passar pela Comissão de Constituição e Justiça da Casa, o projeto terá que ser pautado pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para entrar na votação no plenário. Para chegar ao Senado, precisa de 257 votos.

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Desde o início, o PMDB tem sabotado a proposta da presidente Dilma. Em reunião, deputados do partido decidiram que só aceitam a aprovação do plebiscito se a consulta popular for realizada em 2014, simultaneamente às eleições gerais - e não nos próximos meses, como queria o governo. "Qualquer um que entende o mínimo sobre o tempo e o regimento desta Casa saberia que era inviável o plebiscito valer para as eleições de 2014", disse o líder do segundo maior partido da base, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ele ainda criticou os cinco pontos sugeridos pelo Executivo na mensagem entregue ao Congresso: "Isso é reforma eleitoral, não é reforma política".

Os peemedebistas ainda avisaram que pretendem defender a inclusão de outros temas no plebiscito, além dos cinco propostos por Dilma. Entre as sugestões do PMDB estão a adoção do parlamentarismo, o fim da reeleição e a delimitação do tempo de mandato. Ou seja, se depender do PMDB, a consulta deve demorar para ocorrer.

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