Temendo prejuízo, Dilma quer punição de espiões

Além de explicações de Barack Obama, presidente espera medidas concretas, como o castigo de envolvidos na arapongagem do Brasil, como uma das condições para manter visita aos EUA em outubro; em nota, Dilma disse que quebra de sigilo da Petrobras foi por interesses econômicos e estratégicos; governo teme que empresas norte-americanas usem dados sigilosos para preparar ofertas no leilão do pré-sal e, assim, reduzir a concorrência pela exploração da área de Libra

Além de explicações de Barack Obama, presidente espera medidas concretas, como o castigo de envolvidos na arapongagem do Brasil, como uma das condições para manter visita aos EUA em outubro; em nota, Dilma disse que quebra de sigilo da Petrobras foi por interesses econômicos e estratégicos; governo teme que empresas norte-americanas usem dados sigilosos para preparar ofertas no leilão do pré-sal e, assim, reduzir a concorrência pela exploração da área de Libra
Além de explicações de Barack Obama, presidente espera medidas concretas, como o castigo de envolvidos na arapongagem do Brasil, como uma das condições para manter visita aos EUA em outubro; em nota, Dilma disse que quebra de sigilo da Petrobras foi por interesses econômicos e estratégicos; governo teme que empresas norte-americanas usem dados sigilosos para preparar ofertas no leilão do pré-sal e, assim, reduzir a concorrência pela exploração da área de Libra (Foto: Roberta Namour)


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247 – A presidente Dilma Rousseff determinou que, se até outubro a espionagem americana no Brasil continuar o principal assunto entre os dois países, ela vai cancelar a viagem aos EUA. Além de explicações do presidente Barack Obama, o governo brasileiro espera medidas concretas dos americanos, como por exemplo, a punição de algum espião envolvido na arapongagem no Brasil. A informação é de Mônica Bergamo, da Folha.

A presidente teria ficado furiosa com a denúncia de quebra de sigilo também da Petrobras. O Brasil teme grave prejuízo financeiro no leilão do pré-sal. "Se confirmados os fatos veiculados pela imprensa, fica evidenciado que o motivo das tentativas de violação e de espionagem não é a segurança ou o combate ao terrorismo, mas interesses econômicos e estratégicos", informou nota assinada pela presidente (Leia aqui).

Empresas norte-americanas poderiam usar informações confidenciais da estatal para preparar suas ofertas no leilão, o que reduziria a concorrência e os lances ofertados ao governo brasileiro pela exploração da área de Libra.

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O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, confirmou que o cronograma do primeiro leilão do pré-sal sob o sistema de partilha, previsto para dia 21 de outubro, está mantido e que as regras da licitação não serão alteradas.

Em nota divulgada no domingo, o diretor do Departamento dos Serviços de Inteligência dos EUA, James R. Clapper, afirmou que não é segredo para ninguém que o país coleta informações sobre questões econômicas e financeiras, especialmente para proteger cidadãos norte-americanos e os interesses dos aliados da nação. Mas ele ressaltou que o governo não compartilha segredos comerciais com companhias.

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O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa diz, no entanto, que se realmente ocorreu espionagem envolvendo Libra, há risco de que lances do leilão sejam influenciados por tais informações.

"A história do petróleo sempre mostra que desde sempre ele é muito disputado pelos países", disse Costa, que atualmente é consultor.

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"Libra é uma área que não se tem igual no mundo, nesse tipo de leilão, aberto a outras empresas, é algo muito valioso", acrescentou, ponderando que é preciso antes de tudo confirmar se realmente houve espionagem. (Com informações da Reuters)

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