Sob críticas, Kátia Abreu troca PSD por PMDB

Para ter Dilma Rousseff em seu palanque, senadora ruralista ingressa no partido do vice-presidente Michel Temer, sem o apoio no Estado; presidente do PMDB de Tocantins, o deputado Júnior Coimbra, disse candidata à reeleição no Senado é “muito truculenta, ruim de relacionamento. Não procurou a instância partidária para negociar. Ela vem com o apoio da cúpula, mas sem apoio da maioria da base"

Para ter Dilma Rousseff em seu palanque, senadora ruralista ingressa no partido do vice-presidente Michel Temer, sem o apoio no Estado; presidente do PMDB de Tocantins, o deputado Júnior Coimbra, disse candidata à reeleição no Senado é “muito truculenta, ruim de relacionamento. Não procurou a instância partidária para negociar. Ela vem com o apoio da cúpula, mas sem apoio da maioria da base"
Para ter Dilma Rousseff em seu palanque, senadora ruralista ingressa no partido do vice-presidente Michel Temer, sem o apoio no Estado; presidente do PMDB de Tocantins, o deputado Júnior Coimbra, disse candidata à reeleição no Senado é “muito truculenta, ruim de relacionamento. Não procurou a instância partidária para negociar. Ela vem com o apoio da cúpula, mas sem apoio da maioria da base" (Foto: Roberta Namour)


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247 – Sob a oposição de alguns peemedebistas, a ruralista Kátia Abreu (TO) se filiou ontem ao PMDB. Ela era filiada ao PFL, que depois se transformou no DEM, partido que fez a mais contundente oposição ao governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2011, foi para o PSD do ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, então aliado do ex-governador paulista, José Serra, do PSDB, opositor da presidente e Dilma. Com a ida para o PMDB, a senadora vai para o lado do governo.

Em 2014, Kátia Abreu poderá concorrer ao governo do Tocantins ou a mais um mandato no Senado. Nas duas opções, faz questão de ter Dilma em seu palanque. Em contrapartida, para Dilma a presença da nova peemedebista é um trunfo nas aproximação com o setor do agronegócio.

No PSD, por divergências locais, a senadora estava sob ameaça de ter sua candidatura à reeleição comprometida --ela rompeu com o vice-governador João Oliveira, que se aliou ao governador Siqueira Campos (PSDB).

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Antes mesmo de chegar ao PMDB, ela já desperta rupturas. Presidente do PMDB de Tocantins, o deputado Júnior Coimbra criticou a filiação por ter sido negociada diretamente com a cúpula do partido, especialmente com o vice-presidente Michel Temer: "Ela é muito truculenta, ruim de relacionamento. Não procurou a instância partidária para negociar. Ela vem com o apoio da cúpula, mas sem apoio da maioria da base", afirmou à Folha.

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