Lula aconselha Dilma após pacto Campos-Marina

Presidente e ex tiveram reunião de cerca de quatro horas com as presenças do presidente nacional do PT, Rui Falcão, do publicitário João Santana, do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e do ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social, Franklin Martins; encontro discutiu "Mais Médicos", discurso da presidente na Assembleia Geral da ONU, reforma política, mas as as eleições de 2014 foram o prato principal; Lula teria orientado o PT a isolar Campos nos Estados, dificultando alianças regionais do PSB; "foco principal para quem é governo é a qualidade do governo. Isso que trará nossa vitória, nisso que nós estamos seguros", disse Mercadante

Presidente e ex tiveram reunião de cerca de quatro horas com as presenças do presidente nacional do PT, Rui Falcão, do publicitário João Santana, do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e do ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social, Franklin Martins; encontro discutiu "Mais Médicos", discurso da presidente na Assembleia Geral da ONU, reforma política, mas as as eleições de 2014 foram o prato principal; Lula teria orientado o PT a isolar Campos nos Estados, dificultando alianças regionais do PSB; "foco principal para quem é governo é a qualidade do governo. Isso que trará nossa vitória, nisso que nós estamos seguros", disse Mercadante
Presidente e ex tiveram reunião de cerca de quatro horas com as presenças do presidente nacional do PT, Rui Falcão, do publicitário João Santana, do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e do ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social, Franklin Martins; encontro discutiu "Mais Médicos", discurso da presidente na Assembleia Geral da ONU, reforma política, mas as as eleições de 2014 foram o prato principal; Lula teria orientado o PT a isolar Campos nos Estados, dificultando alianças regionais do PSB; "foco principal para quem é governo é a qualidade do governo. Isso que trará nossa vitória, nisso que nós estamos seguros", disse Mercadante (Foto: Valter Lima)


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247, com Agência Brasil - A presidente Dilma Rousseff se reuniu nesta quinta-feira (10) com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio da Alvorada. Os dois almoçaram juntos e conversaram por cerca de quatro horas. O encontro contou com a presença do presidente nacional do PT, Rui Falcão, do publicitário João Santana, do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e do ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social, Franklin Martins.

A nova formatação das alianças políticas da oposição, o programa federal Mais Médicos, o discurso da presidente na Assembleia Geral da ONU, a reforma política foram alguns dos temas discutidos. “Em relação às eleições, a avaliação que foi feita é que nós temos muito tempo ainda. Sinceramente, nós estamos menos preocupados com como é o quadro dos outros concorrentes, com outras candidaturas, quem será, isso não está totalmente definido, é apenas uma tendência hoje. Em relação às outras duas candidaturas nós podemos ter mudanças ainda, inclusive nessas candidaturas", disse Mercadante à Folha.

"Nós tínhamos uma candidatura com um patamar acima de 20% que aderiu a uma candidatura num patamar em torno de 5%. É uma novidade política, de qualquer forma, precisa ver como isso vai evoluir. Então não está claro, são muitas ainda as questões em aberto nessa possibilidade de uma única candidatura", disse o ministro em relação ao acordo entre Marina Silva e Eduardo Campos.

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"Acho que nós temos muito tempo. Mesmo porque, se você me perguntasse há uma semana, nós não imaginávamos que seriam só dois candidatos. E podemos ter outras surpresas ao longo do processo, candidaturas menores. Acho que os principais candidatos estão postos hoje", disse Mercadante.

"O foco principal para quem é governo é a qualidade do governo. Isso que trará nossa vitória, nisso que nós estamos seguros, por isso nós temos um leque de alianças muito amplo, muito sólido, muito consolidado com os principais partidos do país. É cedo pra gente desenhar e a gente tem que olhar para a qualidade do governo. É nisso que o governo está focado, é nisso que nós estamos trabalhando e é essa prioridade da presidente e é por isso que ela é só beijos”, completou.

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Segundo Mercadante, Lula elogiou o discurso de Dilma, na abertura da 68ª Assembleia Geral das Nações Unidas, sobre a espionagem dos Estados Unidos a cidadãos, a integrantes do governo e a empresas brasileiras. “A expectativa deles inclusive é que o Brasil leve adiante essa agenda para que a gente possa manter a mais ampla liberdade, que é a alma da internet, e preservar a soberania, os direitos e garantias dos indivíduos, das empresas, o sigilo, que é imprescindível à convivência democrática”, disse Mercadante, que também se referiu ao encontro que o Brasil vai sediar no ano que vem para discutir a governança da internet em nível mundial.

De acordo com o ministro da Educação, os participantes do encontro com Dilma também fizeram um balanço dos cinco pactos lançados pela presidenta após as manifestações ocorridas em várias cidades do país. Segundo o relato de Mercadante, que conversou com jornalistas na saída do Palácio da Alvorada, houve avanços importantes na política do governo após os protestos. “Na área da educação, os royalties da educação, que por duas vezes tinha sido derrubado no Congresso, foi aprovado. O presidente Lula elogiou também a aprovação do Mais Médicos, a presidenta Dilma estava muito contente com a votação”, revelou.

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Mercadante disse ainda que Dilma e Lula comemoraram a aprovação da mudança nas regras para a criação de partidos, pelo Senado. Eles esperam que a consolidação dos partidos avance com esse novo marco. “Há uma pulverização de partidos, uma fragmentação, [onde há] partido só de deputado, o deputado sai e leva o tempo de televisão, o Fundo Partidário. Assim você não constrói uma representação política”, avaliou. “[Em] todas sociedades que têm uma democracia consolidada, a fidelidade partidária é um valor fundamental”, disse o ministro.

Questionado se conversaram sobre uma eventual reforma ministerial, Mercadante disse que isso não foi tratado, mas que só fará uma dança das cadeiras na Esplanada no fim do ano, "para todos aqueles ministros que serão candidatos saiam a tempo de poder construir suas candidaturas e que a gente entre em 2014 com o time renovado e focado nas prioridades do governo".

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