Votação da minirreforma eleitoral fica para esta 4ª

O relator da matéria, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), chegou a ler seu parecer em plenário nesta terça, no qual sugere diversas supressões ao texto original aprovado no Senado, de autoria do senador Romero Jucá (PMDB-RR); minirreforma foi apresentada pelo autor como uma série de ajustes para reduzir os custos das campanhas  

O relator da matéria, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), chegou a ler seu parecer em plenário nesta terça, no qual sugere diversas supressões ao texto original aprovado no Senado, de autoria do senador Romero Jucá (PMDB-RR); minirreforma foi apresentada pelo autor como uma série de ajustes para reduzir os custos das campanhas
 
O relator da matéria, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), chegou a ler seu parecer em plenário nesta terça, no qual sugere diversas supressões ao texto original aprovado no Senado, de autoria do senador Romero Jucá (PMDB-RR); minirreforma foi apresentada pelo autor como uma série de ajustes para reduzir os custos das campanhas   (Foto: Valter Lima)


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Mariana Jungmann
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A Câmara começou a votar hoje (15) o projeto de lei que trata da minirreforma eleitoral, mas a apreciação da matéria não pôde ser concluída. Com sessão do Congresso Nacional marcada para o início dessa noite, os deputados tiveram que adiar a discussão do projeto, que pode ser retomada amanhã (16).

O relator da matéria, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), chegou a ler seu parecer em plenário, no qual sugere diversas supressões ao texto original aprovado no Senado, de autoria do senador Romero Jucá (PMDB-RR). A minirreforma eleitoral foi apresentada pelo autor como uma série de ajustes para reduzir os custos das campanhas.

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No entanto, Cunha propôs a supressão de diversos pontos do projeto que estabelecem limites de gastos. É o caso do artigo que tratava dos valores máximos que poderiam ser gastos na contratação de pessoal diretamente ou por terceirização e o que determinava que uma lei a ser editada nos anos das eleições estabeleceria, até 12 de junho, os limites de gastos das campanhas. O relator também suprimiu o trecho que estabelecia em 10% o limite da cota do fundo partidário que poderia ser destinada aos institutos de formação e doutrinação política dos partidos.

Eduardo Cunha também suprimiu, em seu relatório, diversos pontos do projeto que estabeleciam prazos e datas referentes à disputa eleitoral. O artigo que estabelecia que a substituição dos candidatos só poderia ocorrer até 20 dias antes das eleições foi cortado. Da mesma forma, os que estabeleciam que a propaganda eleitoral – inclusive na internet – só começaria a partir de 7 de julho do ano da eleição e que a escolha dos candidatos deveria ser feita pelas coligações entre 12 e 30 de junho do mesmo ano.

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Por fim, Cunha também retirou do texto o trecho que obrigava o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a realizar campanha em rádio e televisão, entre 1º de março e 30 de junho do ano da eleição, para promover a igualdade de gênero e a participação feminina na política.

Diversos deputados reclamaram da pressa em votar a matéria e o PSB chegou a apresentar requerimento para adiar a discussão do projeto por duas sessões. O pedido foi rejeitado pela maioria do plenário, mas a votação terminou adiada da mesma forma, devido ao início do horário da sessão do Congresso Nacional.

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Há discussão entre os parlamentares se alguns dos artigos da minirreforma eleitoral valerão para as eleições do ano que vem, mesmo sendo aprovada com menos de um ano para o pleito.

Edição: Davi Oliveira

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Foto: Gustavo Lima/Ag. Câmara

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