Folha acusa procurador eleitoral de petismo

Para o jornal, Eugênio Aragão é o homem certo no lugar certo para a manutenção do PT na Presidência da República; cita como exemplo a atuação do vice-procurador contra a criação da Rede Sustentabilidade (deu parecer contrário) e sua opinião de que o parquet não deve "tolher" o debate político, tolerando aparições de governantes em cadeia de rádio e TV e na propaganda partidária; a Folha acusa Aragão de buscar incansavelmente uma vaga no STF – e de figurar entre os preferidos dos petistas radicais

Para o jornal, Eugênio Aragão é o homem certo no lugar certo para a manutenção do PT na Presidência da República; cita como exemplo a atuação do vice-procurador contra a criação da Rede Sustentabilidade (deu parecer contrário) e sua opinião de que o parquet não deve "tolher" o debate político, tolerando aparições de governantes em cadeia de rádio e TV e na propaganda partidária; a Folha acusa Aragão de buscar incansavelmente uma vaga no STF – e de figurar entre os preferidos dos petistas radicais
Para o jornal, Eugênio Aragão é o homem certo no lugar certo para a manutenção do PT na Presidência da República; cita como exemplo a atuação do vice-procurador contra a criação da Rede Sustentabilidade (deu parecer contrário) e sua opinião de que o parquet não deve "tolher" o debate político, tolerando aparições de governantes em cadeia de rádio e TV e na propaganda partidária; a Folha acusa Aragão de buscar incansavelmente uma vaga no STF – e de figurar entre os preferidos dos petistas radicais (Foto: Realle Palazzo-Martini)


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247- O procurador Eugênio Aragão, responsável pela fiscalização do processo eleitoral do ano que vem, foi solenemente acusado pelo jornal Folha de S. Paulo de estar no cargo para ajudar ao PT durante o processo eleitoral do que vem. Na reportagem “Procurador se destaca ao pedir veto à Rede e adotar tolerância com campanha partidária” (aqui), o jornal da família Frias elenca uma série de opiniões, decisões e atitudes que colocam o vice-procurador da República como célebre defensor da bandeira do petismo.

Na matéria subentende-se Aragão foi partidário ao dar parecer contrário à criação da Rede Sustentabilidade de Marina Silva. Depois, sugere que o procurador vai aliviar com a presidenta Dilma Rousseff ao opinar que ele “seria tolerante com as aparições de governantes em cadeia nacional de rádio e televisão e nos horários reservados à propaganda partidária, e afirmou que não se deve "tolher" o debate político no período pré-eleitoral.”

A matéria parte do campo das opiniões conceituais, explicáveis pelo modo de interpretar as leis eleitorais, para logo depois lançar uma série de suspeitas de que Aragão é o homem certo para o PT às vésperas e durante a disputa eleitoral.

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Começa dizendo que o procurador interferiu na tentativa de "criar obstáculos" para o acesso da polícia a documentos sobre a movimentação financeira do publicitário Duda Mendonça no exterior. E relembra que Duda foi responsável pela campanha que elegeu o ex-presidente Lula em 2002 e que recebeu R$ 11 milhões do esquema do mensalão no exterior. Duda foi inocentado pelo STF.

A Folha diz que Aragão foi flagrado em conversas telefônicas pedindo o apoio do om ex-deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP) para conquistar uma vaga no Superior Tribunal de Justiça. A gravação seria de uma operação da PF, mas a Folha não diz qual e com que objetivo.

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No currículo do procurador, o jornal destaca sua militância no MR-8, “organização de esquerda que participou da luta armada contra a ditadura”, e o segundo lugar na disputa por uma vaga ao STF quando sagrou-se indicado o ministro Luiz Roberto Barroso. Aragão figura, segundo a Folha, entre os preferidos dos petistas radicais pra uma vaga na corte.

E ainda acusou Aragão de conspirar contra a autonomia funcional e a independência administrativa, “pilares do Ministério Público”. As opiniões do procurador, sustenta a Folha, o excluíram das listas tríplices votadas pelos colegas para a indicação do procurador-geral da República. As opiniões, entre elas a de que o MP busca holofotes e prejudica a governabilidade com a profusão de ações propostas, são, segundo Folha, “seu trunfo com o governo do PT, crítico à atuação do Ministério Público.”

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