Dirceu acusa De Grandis de agir politicamente

O procurador Rodrigo de Grandis, que permitiu que uma investigação sobre o caso Alstom fosse arquivada, por ter colocado numa pasta errada um pedido de busca e apreensão, é acusado pelo ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, de atuar sob uma lógica política, favorecendo o PSDB; "é bom lembrar que esse mesmo procurador Rodrigo de Grandis foi um dos que quebraram meu sigilo telefônico na investigação MSI-Corinthians, sem nenhuma base legal", diz ele

O procurador Rodrigo de Grandis, que permitiu que uma investigação sobre o caso Alstom fosse arquivada, por ter colocado numa pasta errada um pedido de busca e apreensão, é acusado pelo ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, de atuar sob uma lógica política, favorecendo o PSDB; "é bom lembrar que esse mesmo procurador Rodrigo de Grandis foi um dos que quebraram meu sigilo telefônico na investigação MSI-Corinthians, sem nenhuma base legal", diz ele
O procurador Rodrigo de Grandis, que permitiu que uma investigação sobre o caso Alstom fosse arquivada, por ter colocado numa pasta errada um pedido de busca e apreensão, é acusado pelo ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, de atuar sob uma lógica política, favorecendo o PSDB; "é bom lembrar que esse mesmo procurador Rodrigo de Grandis foi um dos que quebraram meu sigilo telefônico na investigação MSI-Corinthians, sem nenhuma base legal", diz ele (Foto: Leonardo Attuch)


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247 - O ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, reagiu à notícia da Folha de que uma investigação suíça sobre o caso Alstom foi arquivada devido a uma falha de procedimento do procurador Rodrigo de Grandis – que, segundo sua assessoria, arquivou um pedido de busca e apreensão contra um proeminente quadro do PSDB numa pasta errada (leia mais aqui). De acordo com Dirceu, De Grandis age de acordo com interesses políticos e só "falha" quando tucanos estão envolvidos. Leia abaixo seu artigo:

Procurador ignora pedido, e Suíça cancela investigação sobre propina no governo de SP

José Dirceu

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E eis que ficamos sabendo hoje que o mesmo procurador que ficou um ano parado com o relatório da Polícia Federal sobre o pagamento de propinas pela multinacional Alstom durante o governo tucano também nada fez com documentos enviados pela Suíça sobre o caso.

O resultado: o Ministério Público suíço arquivou investigações sobre três suspeitos de intermediarem subornos pagos pela Alstom a políticos e servidores de São Paulo.

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A Folha de S.Paulo noticia hoje que a Suíça fez, em 2011, pedido de busca e apreensão na casa de um suspeito de receber propina, mas nunca foi atendida.

Quem recebeu o pedido da Suíça foi o procurador da República em São Paulo Rodrigo de Grandis. Agora ele alega que houve uma “falha administrativa” e que o pedido só teria sido descoberto anteontem.

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Interessante que essas “falhas” só ocorram quando os tucanos estão envolvidos.

Notem que a Suíça pedia que fosse interrogado João Roberto Zaniboni, um ex-diretor da CPTM, controlada há 20 anos pelos tucanos em São Paulo. Ele é acusado de receber R$ 1,84 milhão em propinas da Alstom na Suíça. Essa “falha administrativa” foi bastante providencial para os tucanos.

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É bom lembrar que esse mesmo procurador Rodrigo de Grandis foi um dos que quebraram meu sigilo telefônico na investigação MSI-Corinthians, sem nenhuma base legal, aliado ao juiz Fausto de Sanctis em suas estripulias ilegais e abusos de autoridade.

Leia ainda reportagem anterior do 247 sobre uma decisão de De Grandis, que favoreceu Andrea Matarazzo:

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PROCURADOR DURÃO FICA MANSO CONTRA MATARAZZO

Rodrigo de Grandis, que ganhou notoriedade na Operação Satiagraha, não quis indiciar o vereador Andrea Matarazzo, apontado pela Alstom como beneficiário de propinas milionárias, embora até mesmo um ex-tesoureiro tucano tenha confirmado sua participação na arrecadação do caixa dois de FHC em 1998; para o ex-ministro José Dirceu, cautela atual de De Grandis contradiz sua atuação anterior e ele deveria se declarar suspeito no caso 

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23 DE AGOSTO DE 2013 ÀS 07:48

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