Haddad bancou parte de investigação do próprio bolso

Prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT) pagou com recursos próprios o aluguel da sala ao lado do local onde os envolvidos no esquema de corrupção junto a empreiteiras e construtoras se encontravam para repartir o dinheiro obtido ilegalmente, o chamado “ninho”; a manobra de pagar a locação da sala e o seguro-fiança do próprio bolso, juntamente com o controlador-geral, Mário Vinicius Spinelli, teria sido engendrada para não levantar suspeitas acerca da investigação em andamento

Prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT) pagou com recursos próprios o aluguel da sala ao lado do local onde os envolvidos no esquema de corrupção junto a empreiteiras e construtoras se encontravam para repartir o dinheiro obtido ilegalmente, o chamado “ninho”; a manobra de pagar a locação da sala e o seguro-fiança do próprio bolso, juntamente com o controlador-geral, Mário Vinicius Spinelli, teria sido engendrada para não levantar suspeitas acerca da investigação em andamento
Prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT) pagou com recursos próprios o aluguel da sala ao lado do local onde os envolvidos no esquema de corrupção junto a empreiteiras e construtoras se encontravam para repartir o dinheiro obtido ilegalmente, o chamado “ninho”; a manobra de pagar a locação da sala e o seguro-fiança do próprio bolso, juntamente com o controlador-geral, Mário Vinicius Spinelli, teria sido engendrada para não levantar suspeitas acerca da investigação em andamento (Foto: Paulo Emílio)


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247 - Quase um Sherlock. Foi assim que o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), agiu para chegar ao grupo de auditores da Secretaria de Finanças do Município acusado de corrupção junto a construtoras que atuam na capital. Haddad teria pago com recursos próprios o aluguel da sala ao lado do local onde os envolvidos no esquema se encontravam para repartir o dinheiro obtido ilegalmente, o chamado “ninho”. A manobra de pagar a locação da sala e o seguro-fiança do próprio bolso teria sido engendrada para não levantar suspeitas acerca da investigação.

Para Haddad, a manobra comprova as dificuldades do aparato estatal no combate a corrupção. Segundo ele, seria necessário que a Controladoria tivesse uma espécie de caixa para a realização de operações do gênero, com a prestação de contas dos recursos utilizados logo após o término das investigações.

Segundo o prefeito, o aluguel e o seguro-fiança, no valor de R$ 500 e R$ 3 mil, respectivamente, foram bancados por ele e pelo controlador-geral, Mário Vinicius Spinelli. Como a Justiça havia autorizado uma escuta ambiental na sala do Edifício Ouro para o Bem de São Paulo, no centro da cidade, e a prefeitura não pode alugar um imóvel sem a devida publicação no Diário Oficial, a opção foi fazer pagar o aluguel com recursos pessoais de maneira a não levantar suspeitas sobre a investigação em curso.

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O escritório alugado pelos auditores Carlos Augusto di Lallo do Amaral, Ronilson Bezerra Rodrigues, Luis Alexandre Cardoso de Magalhães e Ronilson Bezerra Rodrigues, foi locado pelo irmão do deputado federal Rodrigo Garcia (DEM-SP), que está licenciado do cargo. Rodrigo ocupou o posto de secretário de gestão municipal, entre 2008 e 2010, na administração do prefeito Gilberto Kassab (ex-DEM e atual PSD), e atualmente comanda a pasta de Desenvolvimento Econômico do governo Geraldo Alckmin (PSDB).

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