Delúbio se apresenta à PF. "Viva o PT", diz no Twitter

Ex-tesoureiro do PT estava em Goiânia e cumpriu compromisso feito com delegados na sexta-feira (15); no momento em que chegava à sede da PF, ele tuitou que sua pena "foi imposta em julgamento de exceção"; e completou: "Viva o PT! Viva o Brasil!"; agentes não conseguem localizar ex-diretor do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato (último dos 12 que tiveram a prisão decretada), que está na Itália; todos os condenados com mandados de prisão serão encaminhados ao Distrito Federal; STF ainda vai definir onde penas serão cumpridas; Delúbio teria manifestado interesse em ir para São Paulo, onde tem negócios no ramo imobiliário; seu regime será o semi-aberto

Ex-tesoureiro do PT estava em Goiânia e cumpriu compromisso feito com delegados na sexta-feira (15); no momento em que chegava à sede da PF, ele tuitou que sua pena "foi imposta em julgamento de exceção"; e completou: "Viva o PT! Viva o Brasil!"; agentes não conseguem localizar ex-diretor do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato (último dos 12 que tiveram a prisão decretada), que está na Itália; todos os condenados com mandados de prisão serão encaminhados ao Distrito Federal; STF ainda vai definir onde penas serão cumpridas; Delúbio teria manifestado interesse em ir para São Paulo, onde tem negócios no ramo imobiliário; seu regime será o semi-aberto
Ex-tesoureiro do PT estava em Goiânia e cumpriu compromisso feito com delegados na sexta-feira (15); no momento em que chegava à sede da PF, ele tuitou que sua pena "foi imposta em julgamento de exceção"; e completou: "Viva o PT! Viva o Brasil!"; agentes não conseguem localizar ex-diretor do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato (último dos 12 que tiveram a prisão decretada), que está na Itália; todos os condenados com mandados de prisão serão encaminhados ao Distrito Federal; STF ainda vai definir onde penas serão cumpridas; Delúbio teria manifestado interesse em ir para São Paulo, onde tem negócios no ramo imobiliário; seu regime será o semi-aberto (Foto: Realle Palazzo-Martini)


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247 – O ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, se apresentou na Sede da Polícia Federal em Brasília no final da manhã deste sábado (16) para iniciar o cumprimento de uma pena de 8 anos e 11 meses de prisão. O petista foi condenado na Ação Penal 470, o chamado mensalão, e teve sua prisão decretada na sexta-feira pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, junto com outros 11 réus.

No momento em que chegava à sede da PF, o ex-dirigente petista foi ao microblog Twitter para informar a própria apresentação e criticar a condenação pelo STF: "Apresentando às autoridades em Brasília para o cumprimento da pena que me foi imposta em julgamento de exceção. Viva o PT! Viva o Brasil!"

Delúbio é o 11º condenado a se apresentar espontaneamente para iniciar o cumprimento da pena. Dentre aqueles com mandado expedido, falta apenas o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato que, segundo informações, teria se refugiado na Itália. Já se entregaram José Genoino, José Dirceu, Marcos Valério, Ramon Hollerbach, Simone Vasconcelos, Cristiano Paz, Romeu Queiroz, Kátia Rabello e José Roberto Salgado e Jacinto Lamas. Pizzolato não foi localizado por agentes da PF e começam a surgir rumores de que ele tenha se refugiado na Itália, valendo-se da dupla cidadania.

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Neste sábado a PF inicia a transferência de todos os presos para Brasília. Nos próximos dias Joaquim Barbosa deve determinar onde os condenados cumprirão suas penas. Delúbio, que tem residências em São Paulo, Goiânia e Buriti Alegre (distante 188 quilômetros da capital goiana), teria manifestado interesse em cumprir a pena no Estado paulista, onde mantém negócios no ramo imobiliário.

Infringentes

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Na última segunda-feira (11), a defesa de Delúbio apresentou apresentou novo recurso ao STF pedindo a absolvição pelo crime de formação de quadrilha. Ele já havia questionado a sua condenação num recurso em maio, chamado de embargos infringentes, que acabou rejeitado pelo presidente do tribunal, ministro Joaquim Barbosa, que é relator da ação.

O advogado Arnaldo Malheiros recorreu da decisão, e o pedido foi analisado por todos os demais ministros em plenário em agosto, que acabaram decidindo por aceitar os tais embargos.

O argumento da defesa é que o aumento da pena foi desproporcional. Afirma que, na definição da pena, os ministros consideraram que, das oito circunstâncias judiciais possíveis, três eram desfavoráveis ao réu. No entanto, a pena fixada foi mais do que o dobro da pena mínima prevista aquele crime e chegou perto da máxima, que é de três anos.

No recurso de maio, o advogado alegou que Delúbio "jamais se associou a outras pessoas com o fim de cometer crimes" e que o STF deveria considerar "simples coautoria na alegada prática do delito de corrupção ativa".

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