Popularidade de Dilma reduz poder do PMDB

Conversa na Granja do Torto, para acertar alianças regionais entre PT e PMDB, tem definição apenas sobre o Maranhão, dominado por José Sarney; impasses continuam em relação ao Rio de Janeiro, de Sergio Cabral, Ceará, de Eunício Oliveira, Pará, de Jader Barbalho; no Paraná, apesar do estilo aliado/adversário de Roberto Requião, ministra Gleisi Hoffmann será a candidata do PT; partido do vice Michel Temer tenta falar grosso, mas números da presidente Dilma Rousseff nas pesquisas mostram que a intenção do voto está com ela e seu partido; poder de pressão dos peemedebistas já não é mais o mesmo

Conversa na Granja do Torto, para acertar alianças regionais entre PT e PMDB, tem definição apenas sobre o Maranhão, dominado por José Sarney; impasses continuam em relação ao Rio de Janeiro, de Sergio Cabral, Ceará, de Eunício Oliveira, Pará, de Jader Barbalho; no Paraná, apesar do estilo aliado/adversário de Roberto Requião, ministra Gleisi Hoffmann será a candidata do PT; partido do vice Michel Temer tenta falar grosso, mas números da presidente Dilma Rousseff nas pesquisas mostram que a intenção do voto está com ela e seu partido; poder de pressão dos peemedebistas já não é mais o mesmo
Conversa na Granja do Torto, para acertar alianças regionais entre PT e PMDB, tem definição apenas sobre o Maranhão, dominado por José Sarney; impasses continuam em relação ao Rio de Janeiro, de Sergio Cabral, Ceará, de Eunício Oliveira, Pará, de Jader Barbalho; no Paraná, apesar do estilo aliado/adversário de Roberto Requião, ministra Gleisi Hoffmann será a candidata do PT; partido do vice Michel Temer tenta falar grosso, mas números da presidente Dilma Rousseff nas pesquisas mostram que a intenção do voto está com ela e seu partido; poder de pressão dos peemedebistas já não é mais o mesmo (Foto: Marco Damiani)


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247 – O PMDB mantém o cacoete de falar grosso com o governo, amparado por suas estruturas nos Estados, mas o vozeirão do partido não está botando medo na presidente Dilma Rousseff. As primeiras informações sobre o resultado da reunião deste sábado 30, na Granja do Torto, em Brasília, dão conta de que fechou-se, apenas, o apoio do PT ao grupo da governadora Roseana Sarney e seu pai,o senador José Sarney, no Maranhão. Os demais pontos de conflito de interesse continuam sem solução. Fizeram parte do encontro, além da anfitriã Dilma, o vice-presidente Michel Temer e o ex-presidente Lula.

O Rio de Janeiro é o Estado mais emblemático da perda de poder de pressão do PMDB. Ali, enquanto Dilma lidera com folga as pesquisas de opinião, o governador Sergio Cabral procura submeter o PT a apoiar seu vice Luiz Fernando Pezão na eleição de 2014. Por amizade com Cabral, Lula vai conseguindo adiar o desembarque do PT do governo fluminense, mas essa situação não poderá seguir indefinida. Os levantamentos de opinião mostram que Pezão é o lanterna na corrida eleitoral neste momento, chegando a aparecer em sétimo lugar nos mesmos patamares do estreante Bernardinho, do PSDB.

Por outro lado, o senador Lindbergh Farias disputa as posições da frente, aparecendo sempre próximo aos líderes Anthony Garotinho (PR) e Marcelo Crivela (PRB). Se Cabral não reconhecer a sua própria fragilidade, ele, que terá dificuldades para se eleger ao Senado, em razão de erros crassos de atitude pessoal e comunicação em seu governo, a aliança entre os dois partidos vai, necessariamente, ser rompida. A direção nacional do PT está fechada no apoio a Lindbergh.

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No Ceará, a postulação do peemedebista Eunício Oliveira em ser o candidato apoiado pelo PT esbarra, igualmente, numa situação política bastante concreta. O governador Cid Gomes e seu irmão, o ex-ministro Ciro Gomes, desembarcaram do PSB recentemente num gesto que enfraqueceu o governador e presidenciável Eduardo Campos. Dilma e Lula sabem que a retribuição ao gesto será o PT apoiar o candidato dos Gomes, pelo Pros, apesar de não haver diferenças pessoais com Eunício. Ele, no caso, apenas está na partido que se enfraqueceu no Estado.

No Pará, o ex-governador Jader Barbalho trabalha pelo apoio petista ao seu filho Helder. Ele pode conseguir o seu intento, mas menos pela força da agremiação no Estado, e mais pela sua proximidade com o presidente do Senado, Renan Calheiros. Em nome das relações cordiais em Brasília, o PT deve aceitar subir no palanque de Renan para governador de Alagoas. Ele, por sua vez, costura, de quebra, o acordo a favor dos Barbalho. Mas essas alianças ainda vão demandar mais tempo para serem deglutidas dentro do PT. O quadro ainda não estaria suficientemente maduro.

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De certo mesmo, para o momento, é a aquiescência dos petistas em relação a apoiar o grupo de José Sarney e sua filha Roseana. Tranquilizando o pai dela, o senador e ex-presidente Sarney - que pretende concorrer a mais um mandato pelo Amapá -, Dilma e Lula tem meio caminho andado para a manutenção da aliança nacional entre os dois partidos. O que não significa que irão ceder facilmente a um tipo de pressão que, se funcionou no passado, no presente não tem a mesma força de antes.

O problema é que estão sobrando intenções de voto para o ex e a atual presidente, enquanto muitos peemedebistas não se destacam nas cenas regionais.

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