A lógica de FHC: contra o PT, vale tudo em 2014

Ex-presidente tucano afirma que "é preciso estar disposto a arriscar até a perda de popularidade" em prol de uma "reinvenção do futuro"; "Agora, temos as condições propícias para uma palavra forte, que diga as coisas com clareza. Não é que quero que o PSDB ganhe, quero que o Brasil avance", acrescentou; ao que parece, na tese de Fernando Henrique Cardoso vale até mesmo a derrota de seu próprio partido, desde que o PT não saia vitorioso nas eleições

RIBEIRÃO PRETO, SP, 30.11.2013: FHC/PALESTRA/SP - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em palestra no Centro de Eventos Taiwan neste sábado. Ele foi convidado da Credicoonai, que completa 30 anos. (Foto: Márcia Ribeiro/Folhapress)
RIBEIRÃO PRETO, SP, 30.11.2013: FHC/PALESTRA/SP - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em palestra no Centro de Eventos Taiwan neste sábado. Ele foi convidado da Credicoonai, que completa 30 anos. (Foto: Márcia Ribeiro/Folhapress) (Foto: Gisele Federicce)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 – A lógica do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso é clara: desde que o PT não vença as eleições presidenciais de 2014, vale tudo. Inclusive a derrota de seu próprio partido, o PSDB. Nesta sexta-feira, durante o lançamento de seu livro "O improvável presidente do Brasil – Recordações", no Rio de Janeiro, ele ressaltou a necessidade de se "reinventar o futuro" e o fato de que, para isso, "é preciso arriscar até a perda de popularidade".

"Pode ser uma eleição mais tensa, porque temos que reinventar o futuro. É preciso estar disposto a arriscar até a perda de popularidade. Em política, como diz o Marco Maciel, tem momento que tem que fulanizar, (tem que dizer) quem é a pessoa que representa. Agora, temos as condições propícias para uma palavra forte, que diga as coisas com clareza. Não é que quero que o PSDB ganhe, quero que o Brasil avance", disse FHC, segundo o jornal O Globo.

No evento que aconteceu na Livraria da Travessa, no Shopping Leblon, o ex-presidente foi entrevistado pelo colunista Merval Pereira, d´O Globo, e pelo jornalista Luiz Antônio Novaes. No bate-papo, ele aproveitou para comentar a crise na política. "Temos uma política que está em crise, pode durar 10, 20 anos, mas esse sistema não representa a sociedade. Há uma crise de legitimidade. Até pensei que (mudaria) quando a presidente Dilma tentou mexer no sistema partidário", disse.

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247