Marina compara situação de prisões à Copa
Ex-senadora diz que imagens de horror das penitenciárias saltam aos olhos em contraste com o Mundial e outros eventos em que o país se expõe na vitrine internacional; "É preciso transformar o sistema de segurança e Justiça criminal em seu conjunto, não basta repassar verbas e jogar água no mesmo moinho"
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 – A ex-senadora e aliada do presidenciável Eduardo Campos (PSB) comparou a situação das penitenciárias no Brasil à Copa do Mundo e outros eventos em que o país se expõe na vitrine internacional.
Em artigo publicado na Folha de S. Paulo, ela diz que novas crises nos Estados mobilizam a opinião pública e a dramaturgia política repete a cena já conhecida: o governo se cala, a oposição grita.
"São cerca de 550 mil presos, grande parte em condições terríveis: amontoados, sob temperaturas que superam os 50 graus, sem água e circulação de ar, entre fezes e ratos. O ministro da Justiça, em novembro de 2012, disse que preferia morrer a cumprir pena em lugares assim. Já era titular da pasta há dois anos. Outro ano se passou desde aquela afirmação pública corajosa, mas preocupante, por não ser acompanhada de ações correspondentes à magnitude do drama. As prisões continuam sendo "sucursais do inferno" e "escolas do crime", expressões da falência do sistema", afirma.
"As conclusões são óbvias: é preciso transformar o sistema de segurança e Justiça criminal em seu conjunto, não basta repassar verbas e jogar água no mesmo moinho" (Leia mais).
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247